Em um estudo com conselheiros de investimentos, as moças ganharam de 3 a1
A Empresa de serviços financeiros Rothtein Kass avaliou o desempenho de 366 executivas de hedge funds e outros investimentos no terceiro quadrimestre de 2012, e constatou um retorno médio de 8,95%, mais que o triplo dos 2,69% de seus colegas homens. Jean Brittingham, autora de The SamartGirls Way, defende a tese de que certas características
específicas ajudam o bom desempenho das mulheres nos negócios - elas tem pensamento sistêmico intuitivo, procuram o equilíbrio, preocupam-se mais com soluções do que em receber crédito e não desistem facilmente quando se envolve com paixão em um projeto.
O estudo da Rothstein Kass reforça essas ideias. Segundo Meredith Jones, responsável pela pesquisa, as mulheres investidoras mostram mais aversão ao risco e, portanto, maior possibilidade de evitar a volatilidade dos mercados. Isso pode ser particularmente vantajoso num momento de incerteza global, sobretudo na área financeira. Apesar disso, mulheres ocupam apenas 20% dos cargos de direção nos locais pesquisados - e a maioria delas se queixa de haver um "clube do bolinha" no mundo financeiro.
Fonte: Revista Época Negócios, nº 73
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