quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Se o seu perfil no Facebook fosse um currículo, você seria contratado?


LinkedIn pode ser o site de rede social para contatos profissionais e para quem busca novas oportunidades de emprego, mas é no Facebook que os recrutadores estão de olho. Esse é o resultado apresentado por uma recente pesquisa divulgada nos Estados Unidos. Facebook e Twitter são os preferidos dos recrutadores americanos.
Mas e no Brasil, será que essa situação é também uma realidade? O que os recrutadores buscam em nossos perfis? O que eles querem saber? Corremos algum risco com o que dizemos ou com as fotos em nossos álbuns? Será que alguém já foi eliminado de uma seleção porque o recrutador não gostou do que viu no perfil da pessoa?
Site Linkedin (Foto: Site Linkedin)Site LinkedIn (Foto: Reprodução)










A pesquisa americana publicada pelo site "Mashable", no início do mês de outubro, mostra o Facebook como ferramenta usada por mais de 50% dos recrutadores entrevistados naquele país. Ao mesmo tempo, o Twitter ganhou alguns pontos na preferência, chegando a até 34%, um crescimento de quase 10% em relação ao ano passado. Já o LinkedIn, caiu de 38%, um ano atrás, para 30% esse ano.
No Brasil, o LinkedIn vem demonstrando enorme crescimento e hoje tem mais de 10 milhões de usuários cadastrados. Mas ele ainda não é tão carismático e conhecido quanto o Facebook. E uma das razões é que o LinkedIn chegou aqui primeiro em Inglês, além do fato de que não era uma plataforma muito simples e amigável para a finalidade a que se destina. Somente há pouco tempo, usuários e empresas começaram a perceber o potencial da rede para conexões profissionais e recrutamentos.
Mas se o Brasil repetir a situação americana com os recrutadores, o que eles devem estar buscando em nossos perfis? Eles querem mais, querem mais do que os dados que você colocou no currículo: informações frias, frases prontas, datas, referências, cursos e habilidades. No Facebook, um recrutador pode perceber suas preferências pelas páginas que você curtiu, pode saber os lugares que você frequenta pelos “check-ins” que você dá a todo instante, pode ver as cidades que você visitou, os seus amigos e a sua família através das fotos e, claro, ele quer saber o que você diz na rede, quais são as suas opiniões, sobre o que você costuma falar e interagir com seus amigos no site. E talvez seja essa a parte mais delicada dos resultados que encontrarão na busca que podem fazer em nossos perfis.
Mas será que eu poderia ser eliminado de um processo seletivo em uma empresa porque o recrutador não gostou dos meus amigos? Ou das páginas que eu curti? Ou dos lugares que visitei? Não, obviamente que não. Mas o que você faz junto com os seus amigos, talvez. Ele também pode deduzir que você tem uma opinião contrária ao que ele julga ser a cultura da empresa contratante por conta das páginas que você curte. Tudo isso pode parecer exagero ou, em alguns casos, soar como preconceito, mas somos nós mesmos que alimentamos a possibilidade de eles nos espionarem, somos nós que compartilhamos essas informações. O que os recrutadores vão fazer com ela? Só eles sabem. E como você poderia saber que foi um texto, uma opinião ou uma foto no perfil que tirou você da seleção? Eles não vão contar para você.
Imagine a situação: você está participando de um processo seletivo para uma vaga em uma empresa de telecomunicações, uma dessas operadoras dos nossos celulares, por exemplo. A vaga é na operadora da qual você é cliente. Depois de analisar seu currículo, o recrutador parte para a Internet e joga seu nome no Google. A primeira coisa que ele vê é seu perfil no Facebook. Claro, ele não vai perder a oportunidade de dar uma espiadinha. Lendo suas publicações, ele descobre que você costuma falar mal da sua operadora de celular, aquela na qual você está concorrendo a uma vaga. E agora? Se ele eliminar você do processo, qual seria a justificativa? Seria prudente e inteligente da parte dele convidar você para, na próxima etapa da seleção, a entrevista, questioná-lo sobre as razões pelas quais você publicou coisas negativas a respeito da operadora em um site de rede social? Bem, mas se o perfil é seu, você tem direito a liberdade de expressão, não gosta mesmo do serviço e quer mostrar para os seus amigos que não recomenda a operadora. Qual o problema em dizer o que pensa, em colocar suas opiniões sobre um produto do qual você também é cliente? Sim, o mundo ideal seria que ele o convidasse e que vocês se entendessem colocando seu ponto de vista e, quem sabe, até sendo contratado porque você é uma pessoa de personalidade, atitude e diz o que pensa.
Agora, imagine que você é um estudante de Jornalismo e está concorrendo a uma vaga de estágio no maior jornal da sua cidade. O recrutador dessa vaga vai ter a mesma atitude que o do exemplo anterior e encontrar seu perfil no Facebook também. Mas além do perfil nesse site de rede social, você tem um blog atualizado com frequência onde costuma fazer comentários pertinentes sobre atualidades. E no seu perfil no Facebook você sempre faz uma chamada para seus novos textos no blog. O que pensará esse recrutador que busca um estagiário de Jornalismo?
Facebook ajuda recrutadores em seleção de candidatosFacebook ajuda recrutadores em seleção de candidatos (Foto: Reprodução)










A questão aqui não é o que está certo ou errado publicar, nem se você deve somente falar bem de tudo e nunca criticar, ou ainda restringir-se. Tampouco estou falando apenas de preconceito, opiniões superficiais ou erros e acertos dos recrutadores. Assim como eles, qualquer pessoa, mesmo não sendo um recrutador, pode tirar conclusões precipitadas sobre nós a partir do que vê em nossos perfis em sites de redes sociais e na Internet. Partindo do resultado da pesquisa americana que citei no início, será que os recrutadores brasileiros usariam da melhor maneira as conclusões tiradas a partir daquilo que somos ou parecemos ser na Internet? Seria justo ser julgado pelo que dizemos em espaços como esses? Mas e nós, o que nós temos compartilhado? O que esse conteúdo diz sobre nós?
De alguma forma, tudo que publicamos, nossas opiniões, nossas fotos, os lugares, as páginas, os eventos, todos eles formam um conjunto do que somos dentro e fora da Internet. Por isso, pode haver tanto interesse das empresas que estão contratando em usar essas ferramentas, como os sites de redes sociais para saber com antecedência um pouco mais sobre os candidatos. Por um lado, ganham tempo, podendo selecionar melhor para as próximas etapas aqueles que julgam dentro do perfil das vagas. Por outro, esse peso parece nos jogar uma obrigação para estarmos sempre atentos a tudo que fazemos e dizemos na Internet, já que podemos estar sendo analisados.
Esse é um caminho sem volta. Todos, ou quase todos, estamos de alguma forma na Internet. Dentro ou fora das redes sociais, em blogs, vídeos, fotos de amigos, enfim, em todo lugar na rede pode existir um pedaço de nós. Você sabe por onde estão espalhadas suas partes e o que elas dizem sobre você? Se elas estão por aí, podem ser vistas, acessadas, comentadas e compartilhadas por todas as pessoas, sejam recrutadores ou amigos de amigos e conhecidos. O fato de um recrutador fazer esse tipo de busca na Internet nos dias de hoje é somente consequência do risco que assumimos quando começamos a criar nossas identidades online. Trocamos as facilidades de vermos e sermos vistos na grande rede mundial de computadores por riscos às vezes até desconhecidos. Mas é esse o jogo, você deve escolher de que forma vai jogar.
(Via Tech Tudo)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

5 toques para se sair bem mesmo quando o erro é grave


A intenção parece ter sido a melhor possível, mas o resultado foi um desastre. Na cidade de Borja, província espanhola de Saragoça, Cecília Giménez, ao perceber que o quadro Ecce Homo - do pintor espanhol Elías García Martinez - estava maltratado pelo tempo, teve a brilhante ideia de restaurá-lo por conta própria.

As pinceladas da idosa de 80 anos, amadora na arte da restauração, acabaram por danificar a obra do século19. Apesar de especialistas ainda estudarem o caso, parece que o estrago não tem volta. 

Toda pessoa é passível de cometer erros ao longo da vida e também da carreira profissional. Mesmo a mais nobre das finalidades não significa que a empreitada terá sucesso. Mas, qual a melhor maneira de agir quando a falha é grave? Veja 5 atitudes que você pode fazer para se sair bem mesmo depois do erro:


Reconheça o erro e assuma
A primeira ação, ao se deparar com o erro, é examinar as possibilidades de consertar a situação e evitar a falha, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. “Mas, muitas vezes, isso não é mais possível”, diz.

Se não há solução, a etapa mais importante em uma situação delicada como essa: assuma. “É o melhor a se fazer”, diz o especialista. “Erros são feitos para serem cometidos e serem assumidos”, explica.

“Transparência gera confiança”, diz Alexandre Rangel, sócio da Alliance Coaching. Na opinião do especialista, a humildade de reconhecer o erro aumenta as chances de a falha ser mais bem recebida.

A maneira como o erro é apresentado pode fazer toda a diferença, diz Gerson. A dica é fugir de uma posição defensiva.

“Você tem razão, isso não poderia ter acontecido, mas aconteceu” ou “no seu lugar eu estaria ainda mais irritado”, são frases certeiras na hora de se explicar para o chefe ou um cliente. “Você desarma a pessoa, ela não tem mais com quem brigar”, diz Correia.
2 Pense nas implicações do erro
Analise a falha. Quais as decorrências do seu erro? “Nem sempre as pessoas estão estruturadas para fazer isso”, diz Rangel.O essencial é identificar quem será afetado pelo erro cometido. É a empresa? É o cliente? É um colega de trabalho? É o seu chefe? Ou é você mesmo? 

3 Identifique soluções
Existem erros graves reversíveis e irreversíveis. O quadro “Ecce Homo” não deverá nunca ser recuperado. Falha irreversível, portanto, sem solução. “Diante de uma falha assim o caminho é assumir a responsabilidade e as consequências”, diz Rangel.
O especialista conta a história de um gerente de uma empresa que participaria de uma licitação de R$ 1 milhão. Mas, por falta de conferência, faltou um documento que a empresa tinha e que era requisito para a participação. A empresa acabou ficando de fora da concorrência por conta do erro do gerente. Ele assumiu a falha e encarou as consequências. Mas não teve jeito: foi demitido.
Mas quando se trata de um erro reversível, o caminho, diz Rangel, é assumir e tentar resolver a situação. “A dica é identificar as melhores soluções para serem sugeridas”. Apresentar um problema seguido de uma possível solução minimiza prejuízos e demonstra comprometimento com o trabalho.
4 Antecipe e previna os implicados
Essa dica é fundamental para você não ter que ouvir a seguinte frase: “Por que você não me avisou antes?”. “Grande parte dos aborrecimentos ocorrem porque a pessoa não antecipa quem será diretamente implicado pelo erro”, diz Rangel.
Não vai cumprir o prazo e precisa de mais tempo? Avise o quanto antes. “Dessa maneira quem for ser afetado pode tomar medidas alternativas”, explica Rangel.
5 Aja para resolver
Corra atrás do prejuízo. “É preciso ser proativo nessas horas”, diz Rangel. Com dedicação e afinco muitas vezes dá para minimizar danos e até resolver a situação.
Ok, você errou e assumiu a falha. Erga a cabeça e reverta a situação da melhor forma possível: trabalhando. “Se é um projeto ou uma apresentação que ainda não foi entregue e está com os cálculos errados, a pessoa pode trabalhar no fim de semana ou fazer horas extras durante a semana (sem cobrar por isso) e corrigir os erros”, sugere Correia.
(Via exame.com)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brasil tem mais de 83,4 milhões de pessoas com acesso à internet


A população de brasileiros com acesso direto à internet no local de trabalho ou em residências atingiu 70,9 milhões de pessoas no Brasil. O número representa crescimento de 16% em um ano. Os dados são da pesquisa trimestral do Ibope Nielsen Online, divulgados no último dia 25 de setembro. A maior parte do crescimento no acesso à internet no Brasil ocorre em residências. O total de pessoas com acesso em casa chegou a 67,8 milhões, aumento de 17% em um ano e de 41% em dois anos.
crescimentointernautas_ibopeAinda segundo o Ibope, o número de brasileiros com acesso à Internet, quando considerados todos os ambientes (domicílios, trabalho, escolas, lan houses e outros locais),  atingiu recorde de 83,4 milhões no segundo trimestre do ano. No primeiro trimestre esse  total era de 82,4 milhões de brasileiros com acesso à grande rede.
Portanto, embora o crescimento da população com acesso à internet tenha sido 7% nos últimos seis meses e de 16% no período de um ano, na variação trimestre a trimestre houve uma desaceleração do crescimento do acesso à Internet. Do primeiro trimestre de 2012 para o segundo trimestre o crescimento foi de pouco mais de 1 %. O crescimento do primeiro trimestre de 2012 (82,4 milhões) sobre o quarto trimestre de 2011 ( 79,9 milhões) foi de pouco mais de 3%. E do quarto trimestre de 2011 para o terceiro trimestre do ano passado (78,5 milhões), 1,6%.
Das 70,9 milhões de pessoas com acesso direto via casa ou trabalho em agosto, 50,7 milhões foram usuárias ativas; um crescimento de 5% sobre o mês anterior e de 13% sobre os 44,9 milhões de agosto de 2011.
Na comparação com os outros países acompanhados pela pesquisa da Nielsen Online, o Brasil continua registrando a maior expansão do acesso à internet domiciliar. O crescimento do acesso em casa está associado ao aumento das conexões de banda larga de maior velocidade. Em agosto de 2010, 17% das pessoas com acesso domiciliar tinham conexões com capacidade superior a 2Mb. Dois anos depois, segundo o Ibope, cerca de 45% dos usuários já têm esse tipo de conexão.
Os sites que mais cresceram em agosto na comparação com o mês anterior foram os de pesquisa de trabalhos escolares, livros digitais, cartões de felicitação, portais e celular. Nos últimos meses, cresceram também a audiência de páginas de destinos de viagens, fotografias e esportes.
(Via idgnow.com)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Produtividade, lucratividade e rentabilidade: três conceitos, um só caminho!



Perfeitamente natural que nos dediquemos à busca de melhores caminhos para a lucratividade e rentabilidade de nossos negócios. Isso não tem nenhuma relação com ganância e sim com produtividade e uma clara noção de que como a vida não é só trabalho - todas as demais áreas da vida devem ser beneficiadas pelo tempo a ele dedicado.  Quando nosso trabalho oferece baixa produtividade, lucratividade e rentabilidade, estamos dedicando a ele, proporcionalmente, um tempo demasiadamente grande frente ao retorno que ele oferece as outras áreas da vida, ou seja, estamos "roubando tempo" de outras áreas extremamente significativas da vida.

Não devemos entender produtividade, lucratividade e rentabilidade apenas sob a ótica financeira, isso seria um equívoco. Empreendedores sociais dedicados a instituições sem fins lucrativos precisam tanto ou mais de produtividade, lucratividade e rentabilidade, embora não financeiras, quanto empresas com objetivos de mercado. Lembremos que existe o lucro social, a produtividade artística e a rentabilidade de recursos não financeiros!

Produtividade, Lucratividade e Rentabilidade: a diferença


Por produtividade devemos entender o resultado de nossos esforços em função do tempo. Produtividade = esforços/tempo.

Por lucratividade devemos entender o saldo da diferença entre os valores obtidos com a atividade (financeiros ou não) e todos os valores despendidos para realizar a atividade. Lucratividade = valores obtidos - valores despendidos.

Por rentabilidade devemos entender os resultados obtidos por determinada estratégia quando comparados aos resultados que poderíamos obter se utilizássemos outra estratégia disponível.

Assim, por exemplo, no exemplo financeiro, a lucratividade de uma venda é o resultado do valor obtido com a venda quando subtraídos todos os custos diretos e indiretos envolvidos na aquisição, armazenagem, comunicação, venda, entrega, etc. Já a rentabilidade é o resultado da comparação entre o retorno que obtivemos com esta atividade quando comparado a outras taxas de retorno que poderíamos obter aplicando o mesmo montante de capital em outra atividade lucrativa, aplicação financeira, etc.

Nos negócios

Quando estamos no mercado precisamos estar atentos às três dimensões, simultaneamente: produtividade, lucratividade e rentabilidade. Nosso objetivo é maximizar o resultado das três.

Uma empresa com baixa produtividade estará afetando sua lucratividade e rentabilidade. Não é o negócio ou o segmento que não estão bem, mas sim a administração do negócio que está enferma.

Uma empresa com alta produtividade e baixa lucratividade está com problemas na área de vendas, administração de custos e tributos.

E uma empresa com alta produtividade e alta lucratividade, mas baixa rentabilidade não está aproveitando bem as oportunidades de crescimento do negócio e as possibilidades de diversificação de estratégias e investimentos.

Otimizando os ganhos

Empresários sempre me perguntam: Hilsdorf como ganhar mais dinheiro com meu negócio?

As respostas são:

1) Pare de perder tanto dinheiro!

A baixa produtividade, uma administração deficiente de custos, o não-investimento em prioridades estratégicas, as perdas e todo o tipo de ineficácia, especialmente a das estratégias de atendimento e vendas, estão fazendo você perder muito, muito dinheiro.

2) Não confunda custo com investimento!

É frequente ouvir pequenos empresários dizendo, por exemplo, que comunicação e propaganda são custos, quando são investimentos fundamentais.
Só existe um tipo de propaganda que não dá resultado: a mal produzida, mal executada e mal veiculada.

O custo é um fim em si mesmo, o investimento é um meio para obter resultados positivos com retorno para o negócio.

3) Dedique-se a crescer!

Crescer não é uma opção, é o único caminho!
Você pode optar por ter um pequeno negócio, mas não um negócio pequeno...
É necessário olhar para o mercado e vislumbrar todas as imensas oportunidades que estão à nossa espera para o aprimoramento dos nossos negócios, produtividade, lucratividade e rentabilidade.
O cotidiano hipnotiza o empresário e o faz esquecer-se de ser empreendedor. Saia do cotidiano, visite outros negócios, outros segmentos, outros estados, outros países. Esteja atento para tudo aquilo que pode ser aproveitado em favor da evolução do seu negócio. Para crescer é preciso empenho e comprometimento, para desaparecer, basta ficar parado...

Na vida só temos duas opções: ou escrevemos nossa própria história ou teremos que nos contentar em ler a história que os outros vão escrever sem sequer nos consultar!

Não podemos escolher o que a vida coloca à nossa frente, mas podemos e devemos escolher o que vamos fazer deste ponto em diante. O que define um grande artista é a capacidade que ele possui de criar sua obra de arte, partindo da matéria prima que tem disponível naquele momento.

Não espere pelas condições ideais, elas não existem. Faça suas próprias condições, escreva sua própria história, a obra de arte é sua, a matéria prima é a do momento presente. Crie!

(Via: cidademarketing.com)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sustentabilidade nos negócios gera lucro e reconhecimento


O conceito de sustentabilidade vem ganhando cada vez mais força dentro da economia nacional. Prova disso, é que, segundo a Bovespa, houve uma alta de 9,7% no valor das ações das companhias das tradicionais, enquanto que o índice utilizado para empresas consideradas sustentáveis avançou 21%. A sustentabilidade engloba três pilares que são os aspectos social, econômico e ambiental.


A cidade de Piripiri tem um exemplo de empresa que atua alinhada aos valores sociais e ambientais. Trata-se da empresa de moda íntima Starlife, que recentemente obteve a maior nota na categoria Desenvolvimento Socioambiental – Pequena Empresa do Prêmio SESI Qualidade no Trabalho – PSQT 2012.

O gerente de produção da empresa, Francisco Sousa, explicou que as práticas sociais e ambientais fazem parte do cotidiano daquela indústria. “Na nossa empresa não há desperdício. Os retalhos da produção não são descartados, e sim, encaminhados para pessoas que os reutilizam para dar origem a produtos como tapetes e obter sua própria renda. Fazemos o mesmo com os carretéis que sobram da produção. Com essa atividade, atendemos atualmente 35 pessoas”, conta o gerente, explicando que nesse grupo há 15 jovens em situação de vulnerabilidade social.

Outro diferencial da empresa é a utilização de copos descartáveis feitos de papel no lugar dos tradicionais copos plásticos que demoram mais de 200 anos para se decompor no meio ambiente. O gerente relatou ainda que recentemente a empresa realizou a instalação de climatizadores mais econômicos nas dependências da fábrica.

A cidade de Parnaíba possui outro bom exemplo do retorno dado pela utilização de parâmetros sustentáveis na produção vem da empresa de insumos para a indústria farmacêutica Vegeflora, pertencente ao Grupo Centroflora. A empresa que está situada na cidade de Parnaíba também obteve reconhecimento vencendo a categoria Desenvolvimento Socioambiental – Média Empresa do PSQT 2012.

Para o diretor da empresa Michael Andersen as práticas sustentáveis tem sido vivenciadas há cerca de 5 anos pela Vegeflora. “Trabalhamos dessa maneira porque acreditamos nisso. Isso nos faz obter bons resultados. Nosso negócio é o meio ambiente, logo não há como não pensar em cuidados com o mesmo”, avalia Andersen.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A guerra dos juros no Brasil




Mensagens na tela dos terminais de autoatendimento, abordagens peculiares de profissionais nas filas dos bancos ou nos caixas, propagandas repletas de números e simulações em horário nobre, há uma intensa campanha das instituições financeiras para conquistar clientes a partir da “nova realidade” dos juros baixos.
Diante disso, a dúvida: será que o produto oferecido, as alternativas de crédito e as aplicações que eu já conheço continuam sendo interessantes sob o ponto de vista financeiro? Colocando de outra maneira, será que eu encontrarei melhores opções em instituições concorrentes?
A concorrência tem um vencedor: o consumidor
Todo esse barulho em torno das mudanças no setor financeiro causa estranheza para um grande número de brasileiros, mas é algo bem-vindo e que temos que comemorar. Ainda que nossas taxas de juros como um todo ainda sejam muito elevadas (o que é fato), ver reduzidas cobranças permite ao consumidor condições mais justas ao realizar uma negociação ou investimento. Afinal, quem não quer pagar mais barato?
O problema é que todo barulho vem acompanhado de muito ruído, o que torna a comunicação um desafio. Antes, bastava um ótimo relacionamento com o gerente bancário para estar seguro e tranquilo em relação às decisões de consumo, negociação e poupança. Será que isso mudou? Sim, e optei por listar três importantes passos para lidar melhor com essa realidade.
1. Identifique a informação que faz falta
O problema do ruído é que ele acaba alimentando falsas necessidades e põe em xeque certas verdades. Tenho ouvido com frequências frases como “Agora que os juros estão mais baixos, vou finalmente trocar de carro porque vale a pena”, “a caderneta de poupança não vale mais a pena agora que a Selic caiu” ou ainda “agora consigo aproveitar as oportunidades do banco para ter um limite maior”.
A sensação de que comprar ficou mais fácil porque os juros caíram nos coloca diante de um passo fundamental: é preciso rever o que eu quero fazer com meu orçamento e se o que falta é mesmo informação para tomar uma melhor decisão ou simplesmente mais planejamento para lidar com os limites da atual situação financeira familiar. Assim, minha primeira sugestão é que você identifique e isole as variáveis que deseja compreender melhor e simplesmente esqueça as demais (por hora).
Exemplo: seu problema é renegociar uma dívida no cartão de crédito, então você quer tomar um empréstimo pessoal em algum lugar para quitar o débito e aliviar as contas. Certo, então foque nisso primeiro e esqueça a possibilidade de trocar o carro (“porque os juros e o IPI caíram”) e qual será o destino do seu dinheiro quando você for começar a poupar.
Limite-se a entender bem o que precisa ser feito, defina prioridades, resolva-as e só então recomece o processo (novas metas, informação, decisão etc.). Todo esse agito em torno das informações tem deixado muita gente paralisada – e, enquanto ficamos parados, as dívidas continuam crescendo. Foco. Paciência. Atitude.
2. Busque respostas fora dos meios que você já conhece
Nossa tendência natural ao definir um problema a ser resolvido é buscar a solução nos caminhos que já trilhamos e de onde já conseguimos respostas. Isso é natural, válido e deve continuar assim, mas se as novidades trazem o ruído que incomoda tanto, é provável que você tenha que sair de sua “zona de conforto” para realmente silenciá-lo.
Tome os casos dos juros mais baixos oferecidos em algumas modalidades de crédito. As regras para conseguir fazer parte do seleto grupo de consumidores agraciados com as novas taxas incluem muito mais que apenas abrir conta no novo banco. Você terá que ir além dos apelos da publicidade e visitar diferentes instituições, sempre acompanhado de diversas perguntas. Algumas sugestões:
  • Quais são as taxas de juros oferecidas para as modalidades de crédito disponíveis hoje?
  • Quais as diferenças para quem já é cliente e quem ainda não é?
  • Como tenho certeza de que terei acesso às melhores condições em termos de taxas e juros?
  • Serei obrigado a contratar algum produto, ter algum valor investido ou tomar alguma atitude (passar a receber o salário, por exemplo) para ser beneficiado?
  • Quais são as tarifas a serem cobradas caso eu abra minha conta? Quando e em que condições elas serão aplicadas?
Repare que se trata de um questionário básico, mas que está longe de ser nosso guia em decisões deste tipo. Quando digo que é importante ir além do que você conhece, quero dizer que o papel de estar bem informado sobre as mudanças em curso na economia não é mais do gerente de sua conta, mas seu também.
O ponto chave deste item é: depois de eliminar o que não é prioridade (ponto anterior), você agora deve entender, em todos os detalhes, o que precisará fazer (e contratar, assinar etc.) para lidar com a questão. E você deve fazer isso lendo, perguntando e, principalmente, comparando (próximo tópico). Prática. Ação. Retenção.
3. Compare “batendo perna” e aproveitando a tecnologia
Se agora pouco concordamos que é preciso ir além do que dizem nossos amigos e parentes (item anterior), é fundamental aceitar que isso representará a necessidade de sair de casa e fazer comparativos alinhados aos nossos objetivos (primeiro item). É hora de pesquisar, criar uma tabela de soluções, com seus prós e contras.
Sugiro avaliar os seguintes itens, de forma a dar-lhes peso e observações pertinentes (e isso é subjetivo, claro):
  • Quais são os custos da operação? Ao comparar diferentes produtos financeiros, lembre-se de listar o Custo Efetivo Total (CET) de cada um deles e se existem taxas adicionais, quais são elas e seus valores (taxa de carregamento, administração, abertura de crédito e por ai vai);
  • Há cobrança de tarifas? Quais são as tarifas que estarão relacionadas com o plano para conseguir taxas menores segundo a comparação do item anterior? A diferença no valor financiado deve ser somada aos encargos e cobranças que a mudança de instituição pode trazer;
  • Posso optar pela portabilidade de crédito? Pode ser que você já tenha uma dívida e baste simplesmente portá-la para outra instituição que ofereça CET e tarifas menores. Exerça este direito;
  • Meu relacionamento merece pontos? Lidar com pessoas atenciosas e que respondem às suas dúvidas com presteza, honestidade e atenção é algo que deve ser valorizado ao lidar com finanças. Defina nesta comparação um peso para o relacionamento e deixe isso claro para o profissional que atende sua conta. Esse pode ser um critério de desempate importante.
Para montar esta pequena tabela, use e abuse da tecnologia. Você sabia, por exemplo, que o Banco Central mantém um banco de dados atualizado e disponível on-line de todas as tarifas cobradas pelas instituições financeiras? Além disso, use comparadores de tarifas e os próprios sites dos bancos para buscar detalhes sobre o que pretende contratar. Controle. Referência. Decisão.
Conclusões
Espero que ao chegar aqui você esteja pensando: “Nada demais, ele falou coisas óbvias”. Lidar com dinheiro é, em essência, lidar com avaliações racionais óbvias. Ocorre que as emoções associadas ao consumo (somadas às expectativas sociais) sobrecarregam nosso processo de tomada de decisões de forma perigosa. Fazemos péssimas escolhas, criamos justificativas pífias para validá-las e depois reconhecemos que “era óbvio”.
Proponho então que você pratique o que já sabe. Se pechinchar é importante, faça isso. Se ler um contrato antes de assiná-lo pode evitar problemas futuros, faça isso. Se definir melhor o seu real problema ou necessidade vai facilitar as coisas, faça isso. Desejo-lhe sucesso nessa empreitada.
(Via dinheirama.com)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Banco do Brasil reduz juro para compra de moto.




O alvo mais recente foi a taxa do rotativo do cartão: três bancos anunciaram reduções nas últimas semanas. A Caixa também anunciou no final da última semana uma nova queda na taxa de financiamento de veículos. Desde abril, o banco estatal já fez ao menos cinco alterações na linha.
As condições são válidas para motos a partir de 150 cilindradas. Segundo o banco, a mudança busca ampliar a oferta do produto para atender à crescente demanda pela linha de crédito. A redução está em linha com a pressão do governo federal para que as instituições financeiras diminuam o custo do crédito no País.
Em sequência à nova rodada de redução de juros, o Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 2, um corte na taxa para financiamento de motos. A taxa mínima da linha cai de 1,34% para 1,28% e passa a valer a partir desta quarta-feira.


(Fonte: FolhaPress)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

5 dicas para trabalhar e estudar sem enlouquecer


Trabalhar durante o dia inteiro e estudar à noite não é tarefa das mais fáceis. No entanto é uma realidade para muita gente. Mas é possível ter sucesso na carreira profissional e garantir um diploma de graduação, pós ou MBA sem ganhar muitos fios de cabelo branco? O gestor de tempo Fernando Serra dá 5 dicas que ajudam a conciliar todas as obrigações sem enlouquecer:

1 Estabeleça prioridades
É essencial. O primeiro passo é então verificar qual das duas atividades é mais importante agora. "Se a resposta for o trabalho, o profissional pode montar uma grade de estudos com intervalos maiores", diz Serra.
Uma possibilidade é frequentar aulas apenas três vezes na semana. Assim, sobra mais tempo para se dedicar às obrigações do trabalho. Tarefas acadêmicas também podem ser cumpridas com mais tranquilidade, durante as noites livres.
Se a prioridade é conquistar o diploma, a solução é escolher partir para um emprego mais flexível. "É importante poder sair do trabalho no horário certo, para não se atrasar para as aulas", diz Serra. Jornadas de 12 horas diárias, portanto, estão fora de cogitação.
2 Crie uma rotina
E seja extremamente fiel a ela. Estabeleça horários para estudar e para se dedicar aos projetos profissionais. Anote em um calendário ou em uma agenda datas importante de entregas de trabalhos e provas. Dessa forma há menos chances de você adiar o cumprimento das tarefas. A procrastinação é a grande vilã de quem estuda e trabalha.
Com isso, tenha hora certa para dormir e para comer. Cancele compromissos que não sejam urgentes. Por exemplo, sair com os amigos na quarta-feira à noite pode prejudicar o rendimento da quinta e até da sexta-feira.
3 Otimize o tempo livre
"Não existe mágica", diz Serra. Para conseguir dar conta do recado é preciso sacrificar alguns aspectos da vida pessoal. Os horários de lazer devem ser reduzidos.
Estudar aos fins de semana também é uma das primeiras medidas para quem se vê neste tipo de situação. "É preciso entender que se a pessoa trabalha é porque precisa e se estuda é porque isso vai fazê-la progredir no futuro", diz Serra.
Com este pensamento fica mais fácil eliminar distrações como telefonemas para os amigos todas as noites ou assistir televisão por longas horas. O foco deve ser nos ganhos futuros.
4 Use a tecnologia a seu favor
Celulares, smartphones, tablets e notebooks são aliados importantes. "Gravar aulas com o celular pode ser útil", diz Serra. Dessa forma, você pode revisar o conteúdo das aulas enquanto percorre as distâncias entre sua casa, o trabalho e a faculdade. "As ferramentas tecnológicas podem contribuir com o desempenho", diz Fernando Serra. Faça uso delas.
5 Crie grupos de estudos
Ter um networking acadêmico ajuda. Grupos de estudos podem estimular o seu desempenho, na opinião do gestor de tempo. Se precisar faltar a uma aula porque precisou trabalhar até mais tarde, poderá pedir o conteúdo a um colega do grupo. "Um ajuda o outro nos momentos de sufoco", diz Serra. Por isso, desde o início, procure se aproximar de pessoas que tenham as mesmas afinidades.
(Via exame.com)