sexta-feira, 30 de março de 2012

Mutual na mídia: Abertura de filial em SP ganha destaque

A Mutual International foi ao longo do ano passado figurinha garimbada nas colunas dos mais importantes economistas do Ceará e em 2012 não vem sendo diferente. O foco desse vez foi a abertura da nova filial da empresa em São Paulo destacada pela colunista Neila Fontenele no Jornal O povo.

Vinda da Pro Tork para o Ceará repercute no Diário do Nordeste


O anúncio da vinda da Pro Tork ao Ceará repercutiu em um dos principais jornais do estado: o Diário do Nordeste. O economista Egídio Serpa, um dos colunistas mais respeitados, comentou a parceria da fábrica com a Taurus Representações e a reunião que os diretores da ACD Group e a comitiva da Pro Tork tiveram com o governador cearense Cid Gomes para dar início às negociações.

sexta-feira, 23 de março de 2012

ACD Group e Taurus Rep. atraindo investimentos para o Ceará

Nos próximos dias 26, 27 e 28 de março os diretores da ACD Group receberão a visita de representantes da maior fábrica de moto peças da América Latina e uma das maiores do mundo, a Pro Tork.

A comitiva da Pro Tork desembarca no Ceará por um motivo especial: Iniciar negociações para a instalação de uma unidade industrial da Pro Tork na região Nordeste, cujo foco será a produção de motocicletas , triciclos e algumas partes destes veículos no estado do Ceará e cujo a Taurus Representações e a ACD Group teriam participação na administração.

O cronograma

No dia 26 de março: Encontro com o governador do Ceará Cid Gomes às 17 horas .

No dia 27 de março: Visita de helicóptero a cidade de Sobral e seu futuro pólo industrial Metal Mecânico e depois ao complexo portuário do Pecém .

No dia 28 de marco: Visita ao BNB ,a Sec Industria e a ADECE .

Sobre a Pro Tork

A Pro Tork fabrica mais de 4.000 itens de moto peças e iniciará a produção de motocicletas , triciclos e bicicletas em breve . Ao investir em tecnologia, incentivar seus colaboradores, privilegiar o relacionamento franco e direto com seus clientes e apostar no esporte. A Pro Tork se tornou a maior fábrica de motopeças da América Latina.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia internacional da Síndrome de down


A síndrome de down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. É bastante comum, ocorrendo em média 1 vez a cada 800 nascimentos, com chances maiores em mulheres que engravidam mais velhas.
Por várias décadas a síndrome de down foi um assunto tabu e seus portadores sofriam com o pré-conceito e as limitações impostas pela sociedade, entretanto essa realidade tem mudado ao longo dos anos e hoje os exemplos de superação se multiplicam e provam que apesar das dificildade os portadores da doença podem sim, se estimulados, buscarem sua indepência e preencher um seu papel na sociedade.

Desenvolvimento
As crianças com síndrome de down devem ser submetidas a uma terapia que envolve profissionais de diversas disciplinas - fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia- para superar as dificuldades impostas pelo distúrbio. Quanto à educação, até a fase de alfabetização, deve ser como a de qualquer outra pessoa.

Embora não tenha cura, o avanço na medicina permitiu um grande aumento na expectativa de vida. De 15 anos, em 1947, subiu para 50, em 1989. Hoje, há pessoas que viveram até os 70 anos com o transtorno.

Exemplos:
A Síndrome de Down não foi empecilho para o judoca carioca Breno Viola, de 31 anos, deixar de apostar no seu grande desejo: lutar judô. Aos três anos de idade, ele já demonstrava aos pais o amor pela carreira que seguiu e que defende até hoje pelo Clube de Regatas Flamengo.

- Meu dia começa cedo e acaba bem tarde. De segunda a sexta-feira, eu treino bastante, até às 22h. Viajo sempre para as competições no mundo todo. Nas Olimpíadas da Grécia, fiquei em quarto lugar. Mas sonho também em ser ator. Já fiz teatro e em julho vou sair no longa-metragem Colegas, em que vivo um pegador de gordinhas [risos].

A mesma determinação de Viola é uma característica de Kallil Assis Tavares, 21 anos, que passou no vestibular de geografia da Universidade Federal de Goiás – apesar da Síndrome de Down. Nas últimas semanas, ele percebeu como a rotina universitária é pesada. Mesmo assim, a mãe de Kallil, Patrícia Tavares, conta que desistir “nem passa pela cabeça” do rapaz.

- São sete disciplinas este semestre. Até fui ver para trancar algumas para facilitar um pouco a vida dele pela quantidade de conteúdo que tem, mas não foi possível. Por enquanto, ele está dando conta e a gente ajuda como pode, não é? Mas ele está superfeliz e adora cartografia. O quarto dele está cheio de mapas pelas paredes.

ONU adota data do Brasil
Desde 2006, Brasil já comemorava 21 de março como Dia da Síndrome de Down. Em dezembro do ano passado, a assembleia geral da ONU reconheceu a data e colocou no calendário oficial dos 193 países.

Em conversa com o R7, Patrícia Almeida, que é membro do conselho da DSI (Down Syndrome Internacional) afirmou que, a partir de agora, os brasileiros terão um “novo olhar” sobre a questão.

- As pessoas antes ignoravam os deficientes; eles eram como invisíveis. Não é questão de o dia ser comemorado, mas o que ele representa. É a oportunidade para essas pessoas contarem um pouco mais sobre a vida delas e como vivem.


Fonte: R7, brasil escola, inclusive

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dia do consumidor


O consumidor é fundamental para que qualquer negócio prospere, entretanto muitas vezes somos vítimas de abusos por parte do fornecedor de produtos ou prestador de serviços.
Apesar da comodidade e praticidade que temos hoje na maneira de consumir, com destaque para a internet que nos permite comprar no conforto da nossa casa, o pós-venda falando especificamente de Brasil ainda é bastante arcáico e muitas vezes é motivo de dores de cabeça para o consumidor devido a dificuldade de realizar uma troca ou recuperar o dinheiro.
Hoje dia 15 março, dia do consumidor a ACD Group listou alguns direitos básicos do que temos para nos defender! confira abaixo:

1. O fornecedor não pode condicionar a venda de um produto à compra de outro produto, ou seja, para levar um produto, você não pode ser obrigado a comprar outro, por exemplo, para levar o pão, você tem de comprar um litro de leite. Isto se chama venda casada e é proibido por lei. É crime: Lei nº 8.137/90, art. 5º, II.

2. É proibido ao fornecedor esconder um produto e dizer que o produto está em falta.

3. Se algum fornecedor enviar-lhe um produto que você não pediu, não se preocupe! Receba como se fosse uma amostra grátis.

E se alguém prestar a você um serviço que não foi contratado, não pague. A lei garante que você não é obrigado a pagar (art. 39, parágrafo único, CDC)

4. O fornecedor não pode prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou posição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços.

5. O fornecedor não pode exigir do consumidor vantagens exageradas ou desproporcionais em relação ao compromisso que ele esteja assumindo na compra de um produto ou na contratação de um serviço. Antes de comprar, pesquise o preço em outras lojas.

6. Quem vai prestar-lhe um serviço é obrigado a apresentar, antes da realização do trabalho, um orçamento (Art. 40, CDC).

Neste orçamento tem de estar escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado, a forma de pagamento, a data da entrega e qualquer outro custo.

7. O fornecedor não pode difamar o consumidor só porque ele praticou um ato no exercício de um direito seu.

8. Existem leis que explicam como um produto ou um serviço devem ser feitos. O fornecedor não pode vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas leis.

9. O fornecedor é obrigado a marcar um prazo para entregar um produto ou terminar um serviço.

10. Elevar, sem justa causa, os preços de produtos e serviços.

11. O fornecedor poderá aumentar o preço de um produto ou serviço apenas se houver uma razão justificada para o aumento.

12. O fornecedor é obrigado a obedecer ao valor do contrato que foi feito. Não pode aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ex-boia-fria hoje fatura R$ 600 milhões


O empreendedor Aparecido Viana tinha 14 anos quando deixou para trás uma vida de trabalho árduo como boia-fria nas fazendas de café, batata e arroz do interior paulista para morar com a família em São Caetano do Sul, na região do ABC, na época um polo industrial emergente. Na cidade, ele trabalhou em metalúrgicas, indústrias plásticas e foi escrevente de cartório até conseguir um emprego como corretor de imóveis.

Numa entrevista concedida a revista Exame o ex-boia fria conta um pouco de sua trajetória de sucesso e como conseguiu com dedicação, contatos e oportunismo montar sua própria imobiliária - uma empresa que fechou 2011 com uma receita de 600 milhões de reais.

Nasci em Bálsamo, uma peque­na cidade perto de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Sou o quinto de seis filhos. Não tive uma infância fácil. Vivíamos na roça e a família inteira trabalhava como boia-fria durante a colheita de café, arroz e milho.

No período da entressafra, co­mo não havia trabalho, inventei uma atividade. Juntava esterco no pasto das fazendas da região, transformava em adubo e oferecia, junto com pequenos serviços de jardinagem, aos moradores da cidade. Costumo dizer que fui o primeiro corretor de esterco da região.

Quando completei 14 anos, minha família decidiu mudar-se para a cidade grande. Em maio de 1963, chegamos a São Caetano do Sul. Éramos seis pessoas morando num cortiço com quarto e cozinha. O banheiro ficava do lado de fora.

Eram tempos em que a região formada por São Caetano, São Bernardo e Santo André — o ABC paulista — estava em desenvolvimento, com a chegada de grandes indústrias. Arrumei trabalho numa empresa de plástico e depois numa de cerâmica. Nos anos seguintes, tive vários empregos, desde auxiliar administrativo numa metalúrgica até auxiliar de escrevente de cartório.

Nunca me limitei a trabalhar só no meu horário de expediente. Entrava cedo, saía tarde e assumia responsabilidades acima das que meus patrões esperavam.

Em 1976, o dono de uma imobiliária em que eu já havia trabalhado como auxiliar de escritório me chamou para voltar à empresa. Ele queria que eu tomasse conta da área administrativa, cargo que eu já havia ocupado em outras empresas. Sua proposta era que eu passasse algum tempo em vendas para conhecer melhor o funcionamento da imobiliária.

Para quem já havia vendido um bocado de coisa, até esterco, achei que poderia fazer um bom trabalho, mesmo num prazo curto. Telefonei para todos os meus conhecidos oferecendo casas, terrenos e apartamentos. Em dez dias, vendi dez imóveis, mais do que qualquer corretor da imobiliária já havia conseguido em tão pouco tempo.

Naquele mês, ganhei uma comissão 24 vezes maior do que o salário combinado com o meu patrão. Depois disso, meu patrão pediu para eu continuar como corretor. Ele continuou no administrativo.

Percebi que para vender um imóvel era preciso criar e manter laços pessoais com os clientes em potencial. Em vez de ficar sentado esperando as pessoas me procurarem, eu visitava gente que poderia comprar um imóvel. Durante anos, tive compromissos quase todas as noites

Não perdia uma oportunidade de comparecer a jantares, eventos sociais e festas. Conheci muita gente. Com o passar do tempo, criei uma extensa rede de relacionamentos que se tornou fundamental para meus negócios. Já vendi imóveis para três gerações da mesma família.

Depois de fazer um caminhão de amigos, achei que era hora de testar minha habilidade para influenciar as pessoas. Quando conhecia alguém que planejava construir uma casinha para vender, eu o apresentava a outra pessoa que estava erguendo um sobrado. Mostrava aos dois como poderiam unir forças para investir num prédio maior, de três ou quatro andares.

Na oportunidade seguinte, eles já conseguiam erguer uma construção maior. Foi assim que surgiram os primeiros projetos de incorporação imo­biliária de São Caetano do Sul. Eu nunca me tornei sócio. Apenas facilitei os negócios e garanti o direito de vender os imóveis.

Em 1983, decidi que era hora de montar minha própria empresa. Foi quando fundei a Aparecido Viana Imóveis. O negócio começou com uma boa clientela, entre as quais incorporadoras que eu já atendia como corretor desde jovem.

Os negócios com imóveis residenciais iam bem, mas comecei a perceber problemas nas vendas de salas comerciais e escritórios. As grandes indústrias estavam deixando o ABC paulista, e as prefeituras locais nada faziam para atrair novas empresas.

Um dos problemas é que ninguém se interessava em construir edi­fícios comerciais em São Caetano do Sul. Em 1992, havia apenas dois prédios de escritórios na cidade. A legislação municipal impedia a construção de edifícios mais altos e, além disso, as empresas de serviços evitavam se instalar lá. A maioria era afugentada pela alíquota do imposto sobre serviços, mais alta do que nos municípios vizinhos.

Muitos dos vereadores da ci­dade eram meus conhecidos. Alguns haviam sido até meus clientes. Sempre que eu encontrava algum deles, começava com uma ladainha sobre os problemas que atrasavam os negócios imobiliários e pedia que fizessem alguma coisa para alterar as leis. Não sei ao certo quanto pesou minha influência, mas o fato é que, em 1996, a legislação foi alterada.

Mesmo com a mudança na legislação, as grandes incorporadoras e construtoras não se interessavam pela região. Continuei, então, formando grupos de investidores com amigos e pessoas próximas, que juntavam dinheiro para comprar terrenos e construir prédios comerciais. Minha empresa trabalhava como administradora do negócio e fazia a gestão financeira das obras, além de vender as salas e os escritórios.

No final dos anos 90, fui procurado por executivos da fabricante de equipamentos refratários Magnesita. A empresa era proprietária de uma imensa área ociosa de 400 000 metros quadrados em São Caetano do Sul, que pertencera a uma cerâmica desativada. Primeiro, propus avaliar a área para tentar vendê-la.

Depois, sugeri transformar o terreno num bairro que reunisse serviços, moradia e lazer num mesmo lugar. A Magnesita gostou da ideia e segui adiante. Foi assim que surgiu o meu projeto mais ambicioso: o Espaço Cerâmica, com prédios comerciais, residenciais, 122 lotes para construir casas, shopping center e hospital.

Em 2005, começamos a viver um grande momento. As grandes construtoras e incorporadoras brasileiras abriram o capital na Bolsa de Valores. Com bastante dinheiro em caixa, passaram a buscar oportunidades de investimento na região do ABC. Consegui atrair para o Espaço Cerâmica empresas como Rossi, Gafisa e Multiplan, que me contrataram para vender seus empreendimentos. Esses negócios ajudaram a Viana a dar um salto. Em cinco anos, quadruplicamos nossas receitas.

O ABC paulista sempre foi meu principal mercado, mas já vendi imóveis em São Paulo, no Guarujá, em Curitiba, em Goiânia e em Miami. Sempre adorei o contato direto com os clientes, mas hoje já não tenho tanto tempo para isso. Estou passando parte das responsabilidades para outras pessoas. Meus três filhos e uma nora também trabalham comigo na imobiliária. E tenho uma equipe de diretores com autonomia para tomar decisões.

Hoje me concentro mais em planejar o futuro da Viana. Eu quero atuar mais fortemente em planeja­men­to, urbanização ou reurbanização de áreas. Tenho uma equipe de 500 corretores, que precisam ter algo novo todos os dias para vender.

Fonte: Exame


sexta-feira, 9 de março de 2012

China faz modificações em Código do Processo Penal


O vice-diretor do comitê jurídico da Assembleia Popular Nacional (APN) da China, Lang Sheng, afirmou nesta quinta (8) que a modificação do Código do Processo Penal já efetivou a consulta e absorveu amplamente a opinião pública.

O rascunho da emenda do código foi entregue hoje à 5ª sessão da 11ª APN para a deliberação. Segundo Lang, no processo legislativo, consultar e absorver a opinião pública é uma exigência básica para a legislação democrática e científica.

Mencionando a pena de morte, Lang Sheng indicou que reduzir a pena de morte é uma política penal sustentada pelo país e que a China adota uma atitude cautelosa sobre o tema. De acordo com a lei atual, todas as sentenças de morte devem ser entregues ao Supremo Tribunal Popular (STP) para a revisão.

A China é o país que mais aplica a pena de morte no mundo, o que gera uma enorme repercussão negativa. A nova postura chinesa pode ser muito positiva para o País perante a opnião pública global.


Fonte: Portuguese.cri

segunda-feira, 5 de março de 2012

Análise do fato: Meta de expansão chinesa será de 7,5%, diz ex-ministro


Nos últimos anos a China foi fenômeno de crescimento econômico.Enquanto Estados Unidos e Europa sofriam com a crise mundial que se instaurou em 2008 , o PIB chinês crescia a valores próximos aos (absurdos!) 10%. Esse cenário da economia mundial alçou o gigante oriental ao status de superpotência, possuindo a maior industrial e a segunda maior economia do mundo.

Entretanto, a meta de crescimento de 7,5% anunciada hoje pelo governo chinês apesar de não ser uma surpresa abre questionamentos sobre como a China continuará crescendo e a saída escolhida pelo País é: Investir no povo.

''Uma meta de crescimento mais baixa indicaria que Pequim espera direcionar as autoridades de todos os níveis do governo para que se concentrem na reestruturação econômica e em questões de qualidade de vida, como o meio ambiente e a desigualdade de renda, em vez de observarem apenas o crescimento, que é considerado exagerado por muitas autoridades. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 9,2%. As informações são da Dow Jones.''

Várias matérias já davam indícios que o País vinha se preparando para esse novo passo.Com organização e paciência, a China caminha para um desenvolvemento a longo prazo que não visa somente os lucros gerados por uma mão-de-obra (sub) assariada. A impressão que fica é que apesar de dá um passo atrás na corrida ecônomica, a China dá dois para aumentar o seu IDH.

Algumas notícias que indicam isso:

China aprofundará reforma de sistemas financeiros: ''A China aprofundará a reforma de sistemas financeiros melhorando os serviços para pequenas e microempresas e tornando o renminbi (RMB, moeda chinesa) cambiável em contas de capital, segundo um relatório distribuído à imprensa na manhã de segunda-feira.''

China promoverá maior desenvolvimento cultural: ''A China promoverá uma maior reforma e um maior desenvolvimento no sistema cultural a fim de fornecer uma grande quantidade de produtos culturais de alta qualidade para atender a demanda da população, segundo um relatório apresentado pelo primeiro-ministro chinês Wen Jiabao na segunda-feira.''

Governo central da China investe mais 1,1 trilhão de yuans na reforma de saúde em três anos: ''Nos últimos três anos, o governo central da China aumentou o investimento em 1,1 trilhão de yuans na reforma do sistema de saúde, afirmou hoje (5), em Beijing, o ministro da Saúde e membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Chen Zhu. Chen Zhu garantiu um investimento maior no setor durante o período do 12º Plano Quinquenal de Desenvolvimento Socioeconômico''

Fonte: Estadão, Portuguese.cri

sexta-feira, 2 de março de 2012

Obama pressiona China em comércio exterior e direitos humanos


Com questões bilaterais complicadas em aberto, como diferenças políticas sobre Síria e Irã e disputas econômicas, o presidente Barack Obama fez um esforço nesta terça-feira para iniciar positivamente as trocas com o vice-presidente e próximo chefe de Estado chinês, Xi Jinping.

Durante a reunião na Casa Branca, porém, não deixou de mostrar firmeza em temas sensíveis como direitos humanos, um dos principais focos de tensão entre Pequim e o Ocidente.

- Já tentamos enfatizar que, por causa do extraordinário desenvolvimento da China nas últimas duas décadas, com uma expansão do poder e da prosperidade vem também um aumento das responsabilidades - disse Obama, ao se sentar com Xi no Salão Oval. - Em questões críticas como direitos humanos, vamos continuar enfatizando o que acreditamos ser a importância de reconhecer as aspirações e direitos de todos.

A visita à Casa Branca foi o ponto alto de uma viagem destinada a reforçar a presença internacional do vice-presidente chinês e mostrar que ele é capaz de conduzir a crucial relação entre os dois países durante esta década, quando é esperado que lidere a China.

Por um lado, Obama desejava dar início às relações com Xi de forma cordial, mas por outro precisava demonstrar firmeza, já que há um forte sentimento anti-China entre o eleitorado americano e Obama é buscará a reeleição em novembro.

quinta-feira, 1 de março de 2012

o Dragão cauteloso


Muito mais notável que o diagnóstico – é preciso ajustar o modelo chinês – é o fato político. O governo da China, segunda maior economia do mundo, maior emergente e única potência industrial ainda sujeita a um regime de partido único, fez dobradinha com o Banco Mundial para estudar um roteiro econômico para os próximos 18 anos.

China 2030 é o título do relatório de 468 páginas preparado por economistas do banco e do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento, órgão do Conselho de Estado da China. O prefácio é assinado pelo presidente do centro, Li Wei, e pelo presidente do Grupo do Banco Mundial, Robert Zoellick, esnobado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “sub do sub”. Nesse tempo, Zoellick chefiava a diplomacia comercial da potência número um, mas o presidente brasileiro parecia desconhecer ou menosprezar esse detalhe.

A concepção lulista das relações internacionais continua dominante em Brasília. Segundo essa concepção, o mundo é uma versão ampliada do ABC paulista e os países correspondem, na escala micro, a patrões e empregados. Por isso, a linguagem adequada para falar ao mundo é a das assembleias de Vila Euclides. Esse foi o critério seguido pelo presidente em todas as suas manifestações internacionais. Ainda é, com pequenas mudanças, o padrão da diplomacia econômica petista. A atuação do ex-presidente podia ser mais pitoresca, mas a mensagem se mantém.

Segundo esse discurso, os interesses dos emergentes são essencialmente iguais e se opõem, de modo geral, aos dos países capitalistas mais desenvolvidos. A tese vale, portanto, também para os componentes do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China. A maior parte dos emergentes parece ter outra visão, porque esses países quase nunca apoiam as pretensões brasileiras (a um posto permanente no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo) e, além disso, dão prioridade comercial aos parceiros mais desenvolvidos.

De acordo com o mesmo discurso, o Grupo dos 20 (G-20), formado pelas maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento, é o fórum econômico mais importante e suas decisões pautam as instituições multilaterais. Novamente os fatos negam a tese. Superada a pior fase da crise de 2008-2009, diminuiu a cooperação entre os membros do G-20, como assinalou já em 2010 Dominique Strauss-Kahn, então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nestes dois anos, a ação do grupo tem sido pouco relevante.

Além do mais, o Fundo, o Banco Mundial, o Banco de Compensações Internacionais (BIS) e o Conselho de Estabilidade Financeira sempre se anteciparam ao G-20 na identificação de problemas estruturais e na formulação de estudos e de propostas, até porque dispõem de equipes técnicas permanentes e de acesso regular às fontes de informação.

A crise não acabou, novos desafios surgiram e o efetivo ganho de relevância foi para as instituições multilaterais. O disco petista continua girando, no entanto, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prossegue em sua cruzada ruidosa para levar os emergentes e pobres ao poder no FMI e no Banco Mundial. As reformas no sistema de cotas e na gestão do Fundo prosseguem, como prosseguiriam sem esse barulho. Outros grandes emergentes fazem seu jogo com menos ruído e mais atenção aos interesses próprios. A parceria entre China e Banco Mundial, às vésperas de mudança no governo, é um exemplo de pragmatismo, um fator de fortalecimento da instituição e um aval político à estratégia chinesa.

Por uma notável coincidência, o economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco, Justin Yifu Lin, é um ex-membro do Congresso do Povo da China e ex-integrante de vários comitês governamentais chineses. Nomeado em 2008, Justin Lin é o primeiro economista-chefe do Banco Mundial originário de um país emergente.

Também chinês é desde julho de 2011 um dos vice-diretores-gerentes do FMI, Min Zhu, ex-governador adjunto do Banco do Povo da China, o banco central. Como Justin Lin, ele também se formou em seu país, fez cursos de pós-graduação no exterior e é há vários anos uma figura respeitada e conhecida em fóruns internacionais, pouco frequentados por figuras brasileiras. Eles estão no Banco e no Fundo como funcionários selecionados profissionalmente e não como representantes de seu país, mas sua origem está longe de ser irrelevante. Um brasileiro, Murilo Portugal, já ocupou posição semelhante à de Min Zhu na cúpula do FMI, mas autoridades brasileiras parecem pensar em algo diferente, e mais ideológico, quando defendem a atribuição de mais postos, no Fundo e no Banco, a pessoas originárias do mundo em desenvolvimento. O governo chinês é mais discreto, pragmático e eficiente em relação a essas questões. Dragões podem ser mineiramente recatados.

Fonte: Blog do Rolf Kuntz