sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dilma Rousseff diz que Brasil quer promover relações de parceria estratégica China


A presidente brasileira, Dilma Rousseff, recebeu nesta quinta-feira (23), em Brasília, as cartas credenciais apresentadas pelo novo embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang. Na ocasião, Dilma disse que o Brasil quer promover as relações bilaterais de parceria estratégica com a China.

Ela ressaltou a grande atenção dada pelo governo brasileiro às relações com a China e afirmou estar disposta a promover, ao lado da China, as relações bilaterais de parceira estratégica a um novo patamar, ajustadas ao atual cenário.

Li transmitiu à presidente Dilma os sinceros cumprimentos e desejos do presidente chinês, Hu Jintao, e do primeiro-ministro, Wen Jiabao. Ele enalteceu o desenvolvimento rápido e profundo das relações sino-brasileiras nos últimos anos, com influências estratégicas e globais cada vez maiores.



Fonte: Portuguese.cri

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Brasil já é terceiro maior mercado de computadores no mundo


As vendas de computadores cresceram 12% no Brasil em 2011, atingindo 15,4 milhões de unidades. O número coloca o país na posição de terceiro maior mercado do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Os dados são do relatório trimestral da IDC sobre o mercado brasileiro, divulgado hoje.

Os números também indicam que os brasileiros compraram um computador a cada 2 segundos em 2011. Luciano Crippa, gerente de pesquisa da IDC Brasil, diz que as vendas poderiam ter sido até maiores. O que atrapalhou foram as enchentes na Tailândia, que inundaram fábricas de componentes e dificultaram sua obtenção pelos fabricantes de PCs, especialmente os menores.

Por causa disso, o crescimento foi menor no último trimestre do ano, quando foram vendidos 4,2 milhões de computadores no país, 10% mais que no mesmo período de 2010. A proporção de notebooks no total de unidades continua crescendo. No quarto trimestre, os portáteis corresponderam a 59,2% das vendas.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

' O câncer será extinto', diz Michio Kaku


Em um passado próximo diversas inovações de hoje causariam um impacto muito maior. Pode-se dizer que simplesmente não duvidamos mais de onde a tecnologia pode nos levar e perdemos um pouco a capacidade de nos surpreender com essas inovações. É a evolução e as soluções que pareciam tão distantes da realidade se aproximam rapidamente. Em uma palestra na Campus Party, o professor da universidade de Nova York Michio Kaku falou sobre diversos temas; entre eles: A extinção do câncer e a evolução da internet. Vale a pena conferir.

O físico e professor da Universidade de Nova York, Michio Kaku, palestrou na Campus Party 2012 neste sábado (11) e explicou aos campuseiros sobre como será a tecnologia do futuro, inclusive na área de medicina. Segundo ele, o câncer
será extinto.

Também conhecido como o físico do impossível, Dr. Kaku falou sobre a quarta onda mundial. Ele explicou sobre as três ondas já vividas por nossa civilização. A primeira delas foi marcada pela criação da máquina a vapor. A segunda, pela eletricidade. A terceira, pelos computadores. A quarta ainda é abstrata. “A geração de vocês será responsável pelo desenvolvimento dessa quarta onda”, diz Dr. Kaku.

Segundo ele, algumas coisas da nossa geração já podem ser previstas. Dr. Kaku diz, por exemplo, que o poder dos computadores dobra a cada 18 meses. Portanto, nós poderemos prever como estarão os computadores daqui a muito tempo. Ele garante que a força computacional vai estar em todos os lugares, ao mesmo tempo em que os computadores vão deixar de existir.

“O poder computacional estará em tudo”, diz Dr. Kaku. A internet estará em todos os lugares, inclusive nos óculos, nas lentes de contato, vai virar moda. A pessoa irá piscar os olhos e terá informações das pessoas que estão a sua frente. Diante disso, Dr. Kaku brinca que “os alunos vão piscar e todas as respostas da prova aparecerão na sua frente”.

Todos farão parte disso, até mesmo os militares. Isso porque a internet estará acessível no campo de batalha. A humanidade verá as coisas como no Exterminador do Futuro, ou em Matrix, onde você conversa com um estrangeiro que fala outra língua e vê a legenda bem a sua frente.

Quanto aos gadgets, Dr. Kaku diz que a televisão do futuro não precisará de óculos para que os objetivos sejam vistos em 3D. Os computadores serão descartáveis. Eles custarão apenas 1 centavo. Até mesmo o carro se guiará por conta própria. Além disso, ao entregar um cartão de crédito em uma loja, você terá as suas medidas em três dimensões. Então, poderá enviar um e-mail para a fábrica com os pedidos.

Quanto à biotecnologia, os avanços também serão importantes. Haverá um chip tão pequeno que ele caberá dentro de uma pílula. Então, você poderá ter um computador dentro de você. O vaso sanitário terá um chip capaz de detectar proteínas e fragmentos de DNA nos fluidos corporais. A partir disso, um câncer, por exemplo, será detectado 20 anos antes de se formar no organismo. “A palavra tumor irá desaparecer do nosso vocabulário”, diz Kaku.

Dr. Kaku ressalta também que sequenciar um DNA vai custar cerca de 100 dólares. Assim, todos vão ter seus genes em um dispositivo móvel, que funcionará como um manual do proprietário do seu corpo. Haverá como imprimir um coração e transplantar para quem sofrer um acidente, por exemplo. “Dentro de cinco anos teremos um fígado feito a partir da sua própria célula”, afirma o físico.

O professor também falou sobre os robôs. Isso porque os robôs atuais, segundo o físico, tem um cérebro semelhante ao de uma barata. Será preciso uma grande evolução para que eles tenham a mentalidade de um rato, um gato, um cachorro ou um macaco.

Quando os robôs se tornarem mais inteligentes, empregos com funções repetitivas irão acabar. Somente empregos semi repetitivos continuarão existindo, como pedreiros, jardineiros, músicos e artistas. “Essas pessoas vão crescer, a economia será feita de capital intelectual, não de commodities”, finaliza Dr. Kaku.

Fonte: Exame

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Classe média ocupará 40% da população chinesa em 2020


A Academia de Ciências Sociais da China divulgou ontem (9) o Livro Azul dizendo que, com a aceleração da urbanização, a classe média vai ocupar 40% da população chinesa em 2020.

Os próximos dez anos serão uma época de mudança fundamental no crescimento econômico para a China. O desenvolvimento das cidades faz a classe mais pobre e a classe média se desenvolverem rapidamente como a espinha dorsal da sociedade. Isso influenciará profundamente a estrutura social e o desenvolvimento da política, economia e cultura.

Por causa dos custos operacionais e da saturação das cidades grandes, as cidades de média escala serão as principais regiões de desenvolvimento da urbanização e de crescimento da população, segundo o relatório.

Fonte: Portuguese.cri

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

UE prevê China como maior mercado exportador do bloco em 2012


O embaixador da União Europeia (UE) na China, Markus Ederer, afirmou ontem (6) em coletiva de imprensa da delegação da UE na China, que o país asiático se pode tornar o maior mercado exportador da UE em 2012.

Ederer disse que a UE tem sido o maior parceiro comercial da China e que o valor comercial sino-europeu superou os US$560 bilhões em 2011. As exportações da Europa para a China aumentaram cerca de 20% no ano passado, enquanto a exportação da China para a Europa registrou um aumento de 10%.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

China: setor industrial surpreende e cresce em janeiro


O setor industrial da China cresceu levemente em janeiro, contrariando as expectativas de contração e apoiando esperanças de que a segunda maior economia do mundo evitará uma aterrissagem brusca, mostrou um índice do governo.Uma pesquisa similar do HSBC mostrou que o setor teve a menor contração em três meses, em um apoio adicional à visão de que uma recessão na manufatura pode estar saindo do seu ponto mais baixo, na medida em que o governo adota modestas medidas para apoiar o crescimento.O PMI oficial subiu para 50,5 pontos em janeiro ante 50,3 pontos em dezembro, superando as expectativas do mercado de 49,5 pontos, com os novos pedidos subindo ao nível mais alto em três meses. Um nível acima de 50 pontos indica expansão da atividade industrial."Isso sugere que o setor industrial se estabilizou devido aos apoios fiscal e monetário", afirmou Li-Gang Liu, economista na ANZ em Hong Kong. "De fato, o PMI mais forte do que o esperado sustenta nosso cenário de referência de uma desaceleração pequena", disse. O índice de novos pedidos subiu para 50,4 pontos em janeiro, o maior desde outubro, ante 49,8 pontos em dezembro.No entanto, refletindo uma economia global fraca e os temores de recessão na Europa, os pedidos de novas exportações caíram pelo quarto mês consecutivo, passando de 48,6 pontos em dezembro para 46,9 pontos em janeiro. O índice PMI do HSBC ficou em 48,8 pontos em janeiro - em linha com sua leitura inicial, realizada antes do feriado chinês do Ano Novo Lunar.Isso representa uma pequena melhora frente aos 48,7 pontos de dezembro, mas o economista-chefe do HSBC, Qu Hongbin, afirmou que os dados mostraram que são necessárias mais medidas de apoio do governo para a economia."Os resultados finais do PMI de janeiro confirmam o impulso ainda fraco de crescimento das atividades industriais na entrada do Ano Novo", afirmou Qu, em nota. "Isso requer medidas mais agressivas de afrouxamento para apoiar o crescimento, dado que a inflação não é mais uma preocupação", disse.