quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

China: setor industrial surpreende e cresce em janeiro


O setor industrial da China cresceu levemente em janeiro, contrariando as expectativas de contração e apoiando esperanças de que a segunda maior economia do mundo evitará uma aterrissagem brusca, mostrou um índice do governo.Uma pesquisa similar do HSBC mostrou que o setor teve a menor contração em três meses, em um apoio adicional à visão de que uma recessão na manufatura pode estar saindo do seu ponto mais baixo, na medida em que o governo adota modestas medidas para apoiar o crescimento.O PMI oficial subiu para 50,5 pontos em janeiro ante 50,3 pontos em dezembro, superando as expectativas do mercado de 49,5 pontos, com os novos pedidos subindo ao nível mais alto em três meses. Um nível acima de 50 pontos indica expansão da atividade industrial."Isso sugere que o setor industrial se estabilizou devido aos apoios fiscal e monetário", afirmou Li-Gang Liu, economista na ANZ em Hong Kong. "De fato, o PMI mais forte do que o esperado sustenta nosso cenário de referência de uma desaceleração pequena", disse. O índice de novos pedidos subiu para 50,4 pontos em janeiro, o maior desde outubro, ante 49,8 pontos em dezembro.No entanto, refletindo uma economia global fraca e os temores de recessão na Europa, os pedidos de novas exportações caíram pelo quarto mês consecutivo, passando de 48,6 pontos em dezembro para 46,9 pontos em janeiro. O índice PMI do HSBC ficou em 48,8 pontos em janeiro - em linha com sua leitura inicial, realizada antes do feriado chinês do Ano Novo Lunar.Isso representa uma pequena melhora frente aos 48,7 pontos de dezembro, mas o economista-chefe do HSBC, Qu Hongbin, afirmou que os dados mostraram que são necessárias mais medidas de apoio do governo para a economia."Os resultados finais do PMI de janeiro confirmam o impulso ainda fraco de crescimento das atividades industriais na entrada do Ano Novo", afirmou Qu, em nota. "Isso requer medidas mais agressivas de afrouxamento para apoiar o crescimento, dado que a inflação não é mais uma preocupação", disse.

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