quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ANIVERSARIANTES DO MÊS!


O GRUPO ACD PARABENIZA AS COLABORADORAS SYNARA E GUIOMAR PELO SEU ANIVERSÁRIO!

ESTÃO TODOS CONVIDADOS A CANTAR PARABÉNS HOJE (17/02), ÀS 17H30, NA SALA 1003!

CONTAMOS COM SUA PRESENÇA!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os desafios da segunda maior economia do mundo

A China ultrapassou o Japão e se tornou a segunda maior economia do mundo. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão somou US$ 5,47 trilhão, cerca de 7% a menos que o da China, que chegou a US$ 5,88 trilhão. A mudança já era altamente esperada por todos os analistas, mas nem por isso deixa de ser um marco importantíssimo na história da economia mundial.

É a emergência de uma nova potência. E muitos se perguntam: estamos assistindo ao início do “império amarelo”? Se continuar no ritmo atual, a China deve ultrapassar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo em 2030. Os chineses já são os maiores consumidores de energia e o maior mercado de veículos do planeta.

O desempenho excepcional dá legitimidade ao controverso regime comunista, que combina abertura econômica e repressão política. Só que mesmo os líderes do Partido Comunista sabem que a China não está pronta para liderar o mundo. Pelo menos não neste momento.

China e Japão, somados, não atingem o PIB dos Estados Unidos, que chegou a US$ 14,66 trilhão em 2010, apesar da crise econômica. Os desafios para os chineses ainda são grandes. Vivem na China mais de 1,3 bilhão de pessoas. Essa imensa população é sua força e sua fraqueza. Garante mão de obra barata e crescimento econômico espetacular, mas impõe desafios sociais na mesma proporção.

Uma matéria publicada ontem pelo Wall Street Journal (WSJ) mostra que o PIB per capita da China equivale a 1/10 do japonês. O Banco Mundial estima que mais de 100 milhões de chineses (o equivalente a toda a população do Japão) vive com menos de US$ 2 por dia. A China ainda não tem multinacionais com influência global, como as japonesas Toyota e Sony. E, apesar do avanço tecnológico, os produtos chineses convivem com o estigma de serem “bugigangas” sem qualidade.

Se ainda não é possível cravar que a China vai substituir a influência americana (econômica, cultural, política e militar) no planeta, já está claro faz tempo que não é possível ignorar o gigante asiático. Os países precisam de estratégias para se relacionar com esse país. É um desafio e tanto, que os próprios EUA ainda não conseguiram solucionar. O Brasil tampouco avançou muito, embora a China já seja o nosso maior parceiro comercial. Falta ao governo brasileiro e ao setor privado uma visão clara sobre que relacionamento desejam com a segunda maior economia do mundo.

Fonte: Coluna "Sala ao Lado" - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

China se torna segunda maior economia mundial

PIB chinês chegou a US$ 5,88 trilhões ante US$ 5,47 trilhões do Japão, que anunciou crescimento de 3,9% no ano passado

Apesar de ter crescido 3,9% no ano passado, o Japão perdeu oficialmente para a China o posto de segunda maior economia do mundo que ocupou durante quatro décadas. Autoridades de Tóquio informaram ontem que o PIB de 2010 ficou em US$ 5,47 trilhões, abaixo dos US$ 5,88 trilhões do vizinho emergente.

A diferença de US$ 410 bilhões entre os dois países supera o tamanho da economia da Argentina, que atingiu US$ 351 bilhões no ano passado, segundo cálculo elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O resultado era impensável há uma década, quando o Produto Interno Bruto (PIB) chinês representava apenas um terço do japonês, e reflete tanto o dinamismo da China como a estagnação que o Japão enfrenta há duas décadas.

No entanto, os 1,3 bilhão de habitantes da China, agora a segunda maior economia do mundo, continuam bem mais pobres que os 128 milhões de japonesas, na terceira posição - o PIB per capita chinês equivale a cerca de um décimo dos US$ 43 mil dos japoneses.

Potência. No ritmo atual, a China deverá superar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo até 2030.

A ultrapassagem ocorrerá cerca de 15 anos antes se for considerado o valor do PIB pela Paridade de Poder de Compra (PPP, na sigla em inglês), cuja equação contempla o impacto dos preços relativos na economia de cada país.

A espetacular história da expansão chinesa começou a ser escrita em 1978, quando Deng Xiaoping (1904-1997) obteve apoio dentro do Partido Comunista para implantar sua política de abertura e integração gradual do país à economia mundial.

Naquela época, a China estava isolada e destroçada pela trágica experiência da Revolução Cultural (1966-1976). O PIB per capita não chegava a US$ 300 ao ano, muito ruim se comparado com os US$ 9 mil dos japoneses.

Reformas. As reformas iniciadas por Deng levaram a China a um crescimento médio de quase 10% ao ano nas últimas três décadas, algo inédito na história recente da humanidade. Os principais motores dessa expansão foram os investimentos e as exportações.

O grande desafio dos dirigentes de Pequim é mudar o padrão de crescimento e aumentar a participação e influência do consumo doméstico no resultado do PIB.

Se conseguir essa transição, a China aumentará sua relevância como uma das principais turbinas responsáveis pela expansão mundial. O país é o principal destino das exportações do Japão e sua demanda foi um dos fatores que levaram aos 3,9% de crescimento no ano passado.

Apesar do resultado positivo, a economia japonesa encolheu 0,3% no quarto trimestre - ou 1,1% anualizado na comparação com o mesmo período de 2009. A contração decorreu principalmente da queda no consumo interno provocada pelo fim dos subsídios adotados depois da crise financeira global. Ainda assim, a contração foi menor que projetado por analistas. Eles esperavam uma queda de 0,5%.

Fonte: Estado de São Paulo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Balança comercial registra novo recorde

A balança comercial brasileira registrou no mês de janeiro de 2011 exportações no total de US$ 15,215 bilhões, recorde histórico para o mês. O mesmo aconteceu para os valores das importações (US$ 14,791 bilhões) e da corrente de comércio (US$ 30,006 bilhões). Além disto, houve superávit na balança comercial em janeiro (US$ US$ 424 milhões), com reversão dos resultados negativos dos dois últimos anos (déficit de US$ 179 milhões em janeiro de 2010 e déficit de US$ 530 milhões em janeiro de 2009).

O Ceará acompanhou o ritmo de crescimento do país e fechou 2010 com crescimento de 17% nas exportações em relação ao ano passado. Mesmo com uma localização estratégica que favorece o Estado em relação aos outros portos da região Nordeste, muito ainda precisa ser feito para que o Ceará desenvolva toda sua potencialidade no comércio internacional.

Confira abaixo participação da funcionária da Mutual, Sophia Mesquita, em matéria veiculada pela TV União com maiores informações a respeito do assunto:











terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

China se veste de vermelho para receber o Ano do Coelho

A chegada do Ano do Coelho no horóscopo chinês, período que durará do dia 3 de fevereiro ao dia 22 de janeiro de 2012, leva os chineses a decorarem suas casas de vermelho e a consultarem nas ruas os especialistas tradicionais em previsões.

Ninguém se atreveria a garantir no Ocidente que 2011 será o ano no qual o mundo inteiro deixará para trás a crise ou que uma empresa determinada alcançará o êxito ou o fracasso, mas a tradição chinesa conta com os prognósticos.

Conhecido também como o Festival de Primavera, as festas do início do ano novo lunar são realizadas de maneira muito similar à ocidental, incluindo tradições e rituais, com festas e preparativos iniciados com meses de antecedência.

As pessoas costumam comprar presentes, decoração, comida e roupa, e limpar as casas como uma forma de limpar a consciência para eliminar qualquer rastro de azar, enquanto decoram as portas e janelas de vermelho, e penduram lanternas que são acesas de noite.

Todas estas celebrações servem, nesta ocasião, para receber o Ano do Coelho e lembrar que quem nasceu ou nascerá com este signo gozarão de longevidade e prosperidade, e terão uma vida tranqüila e de paz.

Os rituais familiares da noite de 2 a 3 de fevereiro se repetem todo ano e, como em muitas ocasiões, começam pelo jantar, que costuma ser um banquete de mariscos e jiaozi (uma massa típica), que representam os bons desejos.

Além disso, os banquetes incluem crustáceos para a vitalidade e a alegria, ostras secas, peixe cru para a boa sorte e fa-hai (uma comida a base de algas) para a prosperidade.

É também habitual vestir roupas vermelhas para afastar os maus espíritos e evitar o preto e o branco, já que estes são associados ao luto. No próprio dia, segundo um antigo costume, os adultos e os casais entregam às crianças e aos solteiros envelopes vermelhos com dinheiro chamados de hong bao.

Na meia-noite, as ruas se iluminam com fogos de artifício
O final do Ano Novo é marcado pelo Festival das Lanternas, celebrado com cantos, bailes e espetáculos de lanternas, que é realizado no dia 15 do início do ano (18 de fevereiro no caso deste ano).

Todos os rituais servem para dar boas-vindas ao ano que, segundo anunciaram, será próspero e positivo em termos gerais e de acordo com as previsões dadas em Hong Kong, será extraordinariamente bom para os negócios.

"O coelho é um animal cauteloso. Sempre está alerta e atento ao seu arredor e garante que o passo seguinte seja sempre seguro", declarou o analista econômico Philip Chow, considerado o melhor "broker" de 2010 em Hong Kong.

As previsões feitas na região relacionam a economia com os animais e com o feng shui, prática tradicional baseada na orientação e disposição dos objetos para atrair o positivo e repelir os maus espíritos.

De acordo com Raymond Lo, conhecido mestre de feng shui em Hong Kong, o Ano do Coelho não será bom, por exemplo, para Apple nem para seu criador, Steve Jobs, enquanto outras empresas como Facebook, verão seus lucros multiplicados, segundo Lo.

O próximo ano novo trouxe consigo também uma inundação de marketing que vai desde chaveiros de pele com forma de coelho à venda de filhotes do próprio animal, algo criticado pelo grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, sigla em inglês).

"O melhor período para ajudar os coelhos não é precisamente na chegada de seu ano. É preciso evitar que estes animais sofram", manifestou Maggie Chen, responsável do PETA em Pequim.

O certo é que a China prepara-se para entrar em um ano chave para sua consolidação entre a elite econômica mundial e a festa será, sobretudo, uma reunião de parentes de todas as idades ao redor da estufa, pelo frio invernal, como símbolo da unidade familiar e vínculo às raízes.

Fonte: Site Terra