terça-feira, 21 de agosto de 2012

Classe C quer atendimento de qualidade e preços competitivos

Comércio no Rio de Janeiro



O consumidor de Classe C está cada vez mais exigente com relação ao atendimento que recebe no varejo e mais consciente quanto às marcas que deseja. Em contrapartida, apesar de apresentar uma renda maior, ainda apresenta uma cultura conservadora com relação aos preços e prefere pesquisar nas lojas físicas.

Especialistas já classificam o consumidor emergente como “mais por menos”, ou seja, aquele que possui condições de compra, exige mais do atendimento, melhores serviços e quer pagar menos por isso. Esse é o perfil traçado pela pesquisa “Classes em movimento: O consumidor mais por menos redefine o varejo”, apresentado pela consultoria Gouvêa de Souza durante o 15º Fórum de Varejo da América Latina.
O estudo ouviu 360 pessoas que migraram de classe social nos últimos cinco anos em São Paulo e mostra que, apesar de ter tido um acréscimo em sua renda, essa parcela da população traz a chamada herança do preço baixo. Para 91% dos entrevistados, o valor dos produtos foi apontado como principal atributo na decisão de compra. “Foi um consumidor que cresceu e amadureceu dentro de um contexto de contenção. Hoje ele possui uma condição de compra melhor, mas não abandonou o valor que dá ao preço”, explica o sócio sênior da GS&MD, Luiz Goes.
Adaptação do Varejo

Esse perfil vem ditando o comportamento do varejo, que precisa se adaptar para oferecer bons serviços, atendimento de qualidade aliado ao preço competitivo. A pesquisa aponta que, entre os consumidores “mais por menos”, 66% não abandonaram as lojas nas quais estavam acostumados a comprar no passado. Dos que mudaram, os principais motivos foram, em primeiro lugar, a qualidade do atendimento seguida pela alta nos preços. “Isso mostra que muitas lojas se aproveitaram dessa condição de aumento da renda para subir os preços. Isso fez com que muitas perdessem esses clientes”, conta Luiz Goes.

Outra mudança apontada pela pesquisa diz respeito à forma como esse consumidor busca pelos produtos nas lojas. Enquanto antes o maior peso era dado para o relacionamento com o estabelecimento e ofertas de crédito, hoje, a principal busca é pelas marcas. Entre os pesquisados, 61% apontaram a marca como ponto fundamental na escolha de um produto. Já as formas de pagamento foram citadas por 39% das pessoas.

A pesquisa também levantou que a casa é o epicentro do convívio das famílias do consumidor Mais por Menos e o comportamento dita o consumo no varejo. Entre os principais serviços contratados nos últimos dois anos aparecem, em primeiro lugar, TV por assinatura (32%) e, em terceiro, Internet (28%). Em segundo lugar, estão os celulares pré-pagos (30%) que não são associados diretamente à casa.
Do total, 49,5% dizem passar o tempo com a família em casa, 40% assistem TV/filmes em casa, e a média cai para 29% quando falamos em sair com amigos ou namorado. “Tudo gira em torno da casa, que é o local preferido para gastar as horas de lazer. Eles preferem ficar assistindo a um filme com a família ou convidar os amigos. Por isso houve uma explosão grande nas vendas de eletroeletrônicos nos últimos anos. A casa é tão importante que esse consumidor deseja ver na loja física o reflexo do aconchego da casa”, afirma Goes.
Aspirações futuras
Com relação às aspirações para o futuro, a casa também está nos principais planos dessa parcela da população. O grande sonho de consumo da classe emergente é um imóvel novo, maior ou melhor localizado, questão apontada por 45% dos homens e 40% das mulheres. Em segundo lugar na lista de desejos vem o carro, com 32% e educação, com 27%.

A educação aparece nas citações como uma forma de buscar uma melhor remuneração e, consequentemente, melhores condições de vida. “As pessoas buscam a educação como forma de conseguir um emprego melhor e ganhar mais. O estudo não é uma finalidade, mas um meio. Uma forma de galgar socialmente. São pontos que estão impactando e vão impactar as marcas e os produtos daqui para a frente”, conta o Sócio Sênior da GS&MD.

O estudo mostra que as marcas precisam, cada vez mais, estar atentas ao atendimento nas lojas físicas, já que o consumidor Mais por Menos não possui a cultura de comprar por meio do e-commerce. Entre os ouvidos, 55% não se veem comprando pela internet no futuro.
“Esse é um desafio que as marcas têm de inserir esse consumidor dentro do universo do e-commerce. Entre os fatores principais para este impedimento está uma barreira mundial que é a questão de inserir os seus dados bancários ou de cartão na rede. O segundo motivo alegado foi a falta do acesso à internet”, diz Goes.

Para se adaptar a essa tendência de consumo, o varejo precisa entender o novo perfil de consumidor, investindo em melhores ofertas de preço e em um atendimento de qualidade. “Esses são aspectos que precisam ser incorporados no dia a dia do varejo. Não dá mais para continuar atendendo do mesmo jeito e as marcas precisam compreender isso”, explica Luis Goes.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

7 profissões do futuro


O mercado está em constante mudança, se adaptando aos novos hábitos e necessidades impostas pelos novos meios de comunicação e tecnologia. Novas profissões surgem para atender a essa nova demanda. Conheça alguma delas: 


GERENTE DE MARKETING ONLINE

O que faz: elabora a estratégia de Marketing de uma empresa nas mídias sociais, como Twitter e Facebook, de acordo com o público específico que se quer atingir e a plataforma que se deve utilizar. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até 10 anos no currículo. No Brasil, o Marketing online só agora começa a se expandir — daí a carência de profissionais experientes nessa área.

Formação: Publicidade, Propaganda e Marketing.

Quem contrata: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais.

Salário médio: R$ 8 mil a R$ 15 mil.

GERENTE DE TREINAMENTO DO VAREJO
O que faz: treina os funcionários de cada ponto de venda da empresa. Antes, o costume era que a empresa adotasse um treinamento padrão para todos os funcionários que lidam com o público. Hoje, considera-se mais produtivo contar com profissionais que elaboram programas específicos conforme as características dos consumidores locais.

Formação: Administração de Empresas, Recursos Humanos e Psicologia.

Quem contrata: empresas do setor de varejo

Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil

GERENTE DE IDENTIDADE VISUAL
O que faz: em redes varejistas, é encarregado de talhar cada ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. Ele define, por exemplo, a linha de produtos que deve ganhar destaque em determinada loja, a maneira como seus vendedores devem abordar a freguesia e as ações promocionais mais proveitosas. Deve, enfim, cunhar uma identidade para a loja ao mesmo tempo em que cuida para que ela não se sobreponha à imagem da marca nem entre em choque com ela.

Formação: Publicidade e Propaganda, Marketing e Administração, com experiência em varejo.

Quem contrata: empresas do setor de varejo, em especial no segmento de luxo.

Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil

GERENTE DE COMUNIDADE
O que faz: atua diretamente na comunicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns on-line. É responsável, por exemplo, por impedir que as reclamações sobre um produto ou serviço de sua empresa divulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos na internet.

Formação: Marketing e Publicidade e Propaganda.

Quem contrata: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais.

Salário médio: R$ 7 mil a R$ 10 mil

GESTOR DE REESTRUTURAÇÃO
O que faz: nos bancos, gerencia a carteira de clientes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Embora grande parte dos gestores de reestruturação atue no setor bancário, há profissionais também dentro das companhias, com a missão de colocar a situação financeira da empresa nos eixos.

Formação: Gestão e Administração de Empresas, Economia e Engenharia, com Pós-graduação em Finanças e experiência comprovada em áreas de risco de crédito.

Quem contrata: instituições financeiras e empresas de grande porte do setor privado.

Salário médio: R$ 14 mil a R$ 24 mi

GERENTE DE PROJETOS
O que faz: joga no meio de campo entre o departamento de TI e as demais áreas da empresa. Por um lado, ele leva as necessidades dos diferentes departamentos da companhia aos técnicos de sistemas da informação. No caminho inverso, aponta aos funcionários as limitações dos recursos de TI. Como ele dialoga com grupos que muitas vezes não se entendem — “tecniquês” e “juridiquês”, por exemplo, são dois idiomas distintos —, a capacidade de comunicação é a sua principal característica.

Formação: Engenharia e Informática.

Quem contrata: médias e grandes empresas de todos os segmentos.

Salário médio: R$ 12 mil a R$ 20 mil

GERENTE DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS
O que faz: é o interlocutor da empresa junto a órgãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação é vasta: inclui desde questões legais até assuntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de comunicação e, ao mesmo tempo, muito conhecimento e aptidão para os meandros da burocracia — uma combinação difícil, que, quando preenchida com eficiência, pode levar aos mais altos salários entre aqueles oferecidos por essas novas profissões.

Formação: Comunicação, Direito, Administração de Empresas, Relações Internacionais ou Ciências Sociais, de acordo com a área de atuação da companhia.

Quem contrata: empresas de grande porte, principalmente aquelas sob a supervisão de órgãos reguladores.

Salário médio: R$ 12 mil a R$ 45 mil

Fonte: Exame.com

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Com tecnologia de carros de luxo, Aston Martin cria bicicleta de R$ 80 mil



A marca Aston Martin é uma das mais famosas do mundo automobilístico, especialmente após suas participações na série de filmes “James Bond”. No entanto, o lançamento mais recente da companhia não é nenhum carro super luxuoso, mas sim uma bicicleta. Trata-se da One-77, obviamente, uma bike nada comum. Entre os seus principais atrativos, estão computador on-board e conectividade Bluetooth. Tudo isso por “apenas” £ 25 mil (R$ 80 mil).

Desenvolvedor posa com o novo brinquedinho da Aston Martin (Foto: Reprodução)
A elegante e high-tech One-77 foi oficialmente apresentada ao público no mês de julho. A One-77 foi fabricada em parceria com a Factor, empresa que produz uma infinidade de bicicletas com gadgets embutidos. A bike possui freios a disco, sistema duplo de cilindros mestre, computador integrado, que passa cerca de 100 informações para o ciclista (batimentos cardíacos e aceleração, por exemplo), GPS, sensor de velocidade, medidor de torque e até sistema de luzes com lâmpadas LED nas partes frontal e traseira.
Todo o acabamento do modelo é feito em couro, no guidão e no selim, costurado à mão. A equipe responsável pelo seu desenvolvimento foi composta por 15 especialistas da Aston Martin, que iniciaram o projeto no ano passado. A tecnologia utilizada em sua produção foi a mesma da fabricação de carros de luxo.
Se você gostou da ideia e tem dinheiro para bancar uma bike de luxo como esta, corra. Afinal, como o nome do modelo é One-77, somente 77 unidades estão disponíveis para compra no site da Aston Martin. Curiosamente, até o momento, houve quatro encomendas (uma delas do Brasil), além de sete e-mails pedindo informações.

Fonte: Globo.com