segunda-feira, 30 de abril de 2012

Análise: Seu próximo chefe será chinês

Nos últimos quatro anos, os investimentos chineses no país foram multiplicados por 28, de pífios US$ 680 milhões em 2007 para US$ 19 bilhões no ano passado. Foi a maior fatia do bolo de investimentos estrangeiros no país, e ainda vai crescer. Em dois anos, estima-se que a China será responsável por despejar US$ 50 bilhões - quase um quarto de todos os investimentos estrangeiros previstos para o Brasil.

As responsáveis por esta enxurrada de dinheiro têm um perfil parecido: são gigantes ( a maioria estatais) que querem diversificar geograficamente os negócios por meio de fusões e aquisições fora da China e dos tradicionais mercados - uma tendência que os estudiosos classificam como a segunda fase do avanço chinês pelo mundo. Há cinco anos, 50% dos investimentos chineses no exterior eram destinados a cinco países ( Estados Unidos, Índia, Cingapura, Reino Unido e Austrália). Hoje, essas mesmas regiões representam uma fatia de apenas 20%.  A China abriu espaço para conquistar novos mercados. E o Brasil está na lista dos preferidos.

Há vários motivos para este repentino amor pelo Brasil. O principal é que com um mercado consumidor emergente e infraestrutura capenga, o Brasil é um paraíso de oportunidades tanta para quem fabrica produtos tanto para quem investe em infraestrutura. Mas se fosse só essa lógica, para que sair da China, um país com uma classe emergente imensamente maior? Aí vem o segundo motivo: as relações entre os dois países já são intensas, na casa dos US$ 77,1 bilhões - a China é nosso maior parceiro comercial. O Brasil vende os produtos que alimentam o crescimento chinês, dos minérios aos grãos. É natural que Pequim queira equilibrar as relações.Estar aqui significa ocupar um espaço estratégico e tentar controlar recursos pertencentes a China. Há finalmente um terceiro motivo: O Brasil representa um campo de testes perfeito para essas empresas, rumo à conquista de mercados distantes. Somos o primeiro posto no roteiro de conquista do Ocidente. Uma espécie de vestibular para os Estados Unidos e a Europa.

Fonte: Revista Negócios Ed. de Abril pág 72

segunda-feira, 23 de abril de 2012


A ACD Group foi com sua comitiva para China a mais de uma semana para participar de diversos eventos no gigante asiático, mas ainda repercute nas colunas dos principais economistas do Estado. Dessa vez o jornalista Jocélio Leal deu enfoque no ramo de bike do qual a Mutual International tem um setor especializado para trator com fornecedores e clientes.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Especialista: valorização acentuada da moeda chinesa vai terminar


O debate envolvendo a regulamentação de profissões não é algo novo e a criação de conselhos para atuar nos interesses destes profissionais traz muita polêmica.

Os especialistas são unânimes em afirmar que uma profissão regulamentada só traz benefícios para os profissionais e, principalmente, para as empresas que os contratam. Ter uma profissão amparada por um registro significa dizer que ela é protegida por leis e tem a fiscalização do poder público e dos conselhos profissionais.

Para se regulamentar uma profissão, primeiro é levado em conta se este exercício profissional da área pode causar algum dano social ou criar riscos a vidas humanas. Depois, para a defesa da sociedade, é imposto o cumprimento de cursos específicos de nível superior e a criação de um conselho profissional.

Alguns críticos afirmam que não é necessário ter diploma de nível superior e se sujeitar aos rigores de um conselho para ser um bom profissional e ter as portas abertas para o sucesso. Ledo engano, pois esquecem que sem a devida regulamentação e a conduta de fiscalização das entidades competentes, é possível que a sociedade fique à mercê da própria sorte e de profissionais que poderão não cumprir as exigências estabelecidas em lei.

Não se pode afirmar que uma profissão que ainda não foi regulamentada é melhor ou pior do que as demais áreas que já foram. Porém, a criação de um conselho profissional dificulta a atuação dos maus profissionais, além de certificar para as empresas e para a sociedade a qualificação destes que já foram registrados.

Recentemente, os Cursos Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior obtiveram uma vitória que há quase uma década era esperada: O Conselho Federal de Administração passou a reconhecer como profissão regulamentada, através da Resolução Normativa nº 374/2009, os profissionais de comércio exterior formados em cursos de graduação tecnológica reconhecidos pelo MEC.

Além do comércio exterior, diversas outras modalidades de Cursos Superiores de Tecnologia foram contempladas com a norma do CFA.

No passado, precisamente até a década de 80, a formação profissional era essencialmente através de treinamentos para a produção em série e padronizada. No começo da década de 90, as novas formas de gestão mudaram o mundo de trabalho, exigindo muito mais preparação e foco nesse novo modelo educacional.

Foi neste momento que se criou a educação tecnológica, oferecendo características diferenciadas de acordo com o perfil do profissional e estreita ligação com as reais necessidades do mercado.

Um tecnólogo é um profissional formado em um curso superior de tecnologia. Esta modalidade foi criada pela Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). No comércio exterior, seu nível de atuação é focado no dia a dia dos negócios internacionais envolvendo as importações e exportações.

Durante o seu curso de graduação, o tecnólogo em comércio exterior adquire as competências essenciais e conhecimentos práticos para gerenciar operações de importação e exportação, tais como: transações cambiais, despacho aduaneiro, gerir fluxos de embarque e desembarque de mercadorias, logística e marketing internacional.

A aprovação do registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração para o Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior adiciona novas perspectivas de mercado para o profissional de comércio exterior, que deve se manter atento em 2010, pois será para o

comércio exterior brasileiro um ano de redenção e com enormes expectativas de crescimento dos nossos negócios externos.

Fonte: Portuguese. cri

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mutual International: Camila Chaym no Diário do Nordeste

A comitiva da Mutual International viajou para China nessa última terça-feira. Ao todo 10 pessoas, sendo 9 gerentes, todas mulheres, e o diretor geral da ACD Group José Meireles foram participar de diversos eventos pelo gigante asiático. Essa nova ida da equipe da Mutual para à China rendeu um destaque no jornal Diário do Nordeste e a protagonista foi a funcionária Camila Chaym que apareceu no caderno Zoeira, o mais lido do jornal.