quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brasil e Argentina negociam fim de barreiras



Negociadores da Argentina e do Brasil avançaram ontem em um acordo inicial para destravar barreiras a produtos mais sensíveis da pauta comercial, apurou a Agência Estado junto a fontes de ambas as delegações.
"Há um avanço moderado para acelerar, na próxima semana, a entrada de bens nos casos em que as barreiras provocam maiores problemas, como a carne suína, minérios, máquinas agrícolas, têxteis e calçados, do lado brasileiro. E carros, vidros, azeitonas, azeite de oliva, maças, peras e queijo, do lado argentino", disse uma das fontes ouvidas.
O objetivo do governo brasileiro é o de chegar a um acordo geral, sem limitar a negociação por produtos isolados, em detrimento de outros. "O governo brasileiro não fala de um ou outro produto, mas de toda a pauta comercial bilateral que hoje está sob o regime das DJAI argentinas", esclareceu uma alta fonte oficial referindo-se às Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação, que se equivale a licenças para todas as importações na Argentina.
Os técnicos aproveitam o marco das reuniões preparatórias da Cúpula dos Presidentes do Mercosul, que se realizam desde a última segunda-feira na cidade argentina de Mendoza, para manter discussões bilaterais com vistas à dinamizar o comércio, que vem caindo desde fevereiro, quando a presidente Cristina Kirchner endureceu as barreiras às importações.
O Brasil respondeu com medidas burocráticas similares.
Liderada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, a delegação brasileira tenta chegar a um acordo geral com a Argentina. "Houve um compromisso por parte da chefe da delegação argentina, Beatriz Paglieri (secretária de Comércio Exterior), de fazer gestos de boa vontade e ficou acertado o prazo de uma semana para que as licenças mais travadas comecem a ser liberadas", disse uma das fontes que participou das duas reuniões bilaterais.
As fontes revelaram que as conversas iniciais foram em tom elevado e que o Brasil endureceu sua postura na mesa de negociação. Os argentinos tentaram impor ao Brasil uma agenda de abertura do mercado brasileiro para uma série de produtos. Os negociadores brasileiros não aceitaram exigências impostas e cobraram da Argentina o cumprimento de promessas. As negociações prosseguem hoje. 

Fonte: Estadão

terça-feira, 26 de junho de 2012

China propõe ao Mercosul estudar a criação de uma zona de livre-comércio



O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, propôs nesta segunda-feira, 25, ao Mercosul estudar a possibilidade da criação de uma área de livre-comércio comum, o que será analisado pelos presidentes do bloco sul-americano na sexta-feira, em sua cúpula semestral, que ocorrerá na cidade argentina de Mendoza.


Jiabao fez a proposta em uma videoconferência em Buenos Aires da qual participaram a presidente Dilma Rousseff e os chefes de governo da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica. O diálogo não teve a participação de representantes do Paraguai, país sem relações diplomáticas com a China. Embora seja membro do Mercosul, Assunção foi suspenso no domingo de seu direito de participar das reuniões do bloco após o impeachment do presidente Fernando Lugo.

O premiê chinês propôs aos líderes assinar uma declaração conjunta sobre o fortalecimento das relações mútuas, que será analisado pelos presidentes do Mercosul na cúpula de Mendoza. "Devemos realizar estudos de viabilidade sobre o estabelecimento de uma zona de livre-comércio entre China e Mercosul", disse Jiabao ao enumerar suas propostas ao bloco sul-americano.


A declaração feita pela China também inclui um compromisso mútuo de "reforçar a comunicação e confiança estratégicas" e "aprofundar a cooperação" em todos os campos, incluindo o comercial, com vistas a duplicar o volume de trocas comerciais para 2016 em relação às do ano passado.


Em 2011, a China exportou ao Mercosul US$ 48,4 bilhões em produtos, 34,5% a mais que em 2010, enquanto importou do bloco sul-americano US$ 51 bilhões, com uma alta anualizada de 37,9%. Embora o balanço tenha superávit para o Mercosul, isso se deve ao volume de comércio da China com o Brasil, pois os outros três membros do bloco tiveram em 2011 déficit em seu comércio com o gigante asiático.


Dilma, por sinal, considerou uma prioridade estreitar a cooperação com a China, em particular em um "cenário de crise internacional, que parece se estender". "É uma estratégia para evitar que a crise contamine nossos mercados e se estenda a nós", afirmou.


Fonte: Estadão.com.br

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Negócios Início do conteúdo Em 20 anos, todos voos serão com biocombustível?



A Gol calcula que em 20 anos todos os seus voos no País sejam movidos com biocombustíveis, disse nesta terça-feira o vice-presidente técnico operacional da aérea, Adalberto Bogsan. No entanto, ainda vai levar um período de cinco a dez anos para que a operação de voos abastecidos com biocombustível seja viável em escala comercial no Brasil, de acordo com o executivo.
Nesta terça-feira a Gol fez um voo testando a utilização de biocombustível feito a partir de uma mistura de óleo de milho não comestível proveniente da produção de etanol de milho e de óleos e gorduras residuais, combinado com querosene de aviação, na proporção mínima de 50%. Bogsan disse que o próximo passo é usar esse produto em escala comercial. "Precisamos aumentar o volume de biofuel (biocombustível) porque assim conseguiremos ter uma escala maior de produção (...) para usar isso numa linha normal de utilização para voos comerciais", disse o executivo à Agência Estado após participar de entrevista coletiva no aeroporto Santos Dumont, no Rio.
Para viabilizar a produção em grande quantidade e a utilização dos biocombustíveis em escala comercial, Bogsan disse que são necessárias políticas públicas para o setor. Segundo ele, o uso comercial depende da equiparação do biocombustível aos combustíveis tradicionais por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Dependemos muito do governo para incentivar a produção e dar apoio às iniciativas privadas para que consigamos atingir as metas", afirmou. O executivo acrescentou que a concessão de incentivos tributários num primeiro momento "seria o melhor dos mundos".
Também nesta terça-feira a Azul fez um voo experimental entre Campinas e o Rio utilizando biocombustível, desenvolvido pela Amyris a partir da cana-de-açúcar.

Fonte: Estadão.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2012

China é vista como a principal economia mundial



A China  já é percebida em grande parte do mundo como a principal economia mundial, embora na realidade seja a segunda, atrás dos Estados Unidos, mostrou uma enquete publicada nesta quinta-feira pela imprensa chinesa.
A pesquisa de opinião, elaborada em 21 países pelo Centro de Pesquisa Pew para o Povo e a Imprensa, com sede em Washington, reflete a crescente imagem de solidez econômica da China no mundo e a erosão da dos Estados Unidos como superpotência desde a crise, destaca o diário 'Shanghai Daily'.

Segundo o estudo, no qual foram ouvidas por telefone 26.210 pessoas de 21 países, entre eles Brasil, Reino Unido, México, Japão, Índia, França e Estados Unidos, 41% dos indagados disseram que a China é a maior potência econômica mundial, enquanto 40% acreditam que são os Estados Unidos.
Em 2008, quando explodiu a crise financeira mundial, 45% dos participantes da pesquisa haviam indicado os Estados Unidos, contra os 22% que citaram a China.

A tendência a favor da imagem da China como a maior potência econômica é agora especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção, em contraste com os 28% que têm ideia igual dentro dos EUA.
Já na China apenas 29% dos ouvidos viram seu próprio país como a principal economia mundial, frente aos 48% que indicaram os EUA.

A China superou a Alemanha como o maior exportador mundial em 2009, e agora já é a segunda economia mundial, acima do Japão, tudo isso apesar do grande desequilíbrio interno na distribuição da riqueza. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

China entra em nova etapa de desenvolvimento de sistema socialista de mercado


A reforma econômica chinesa entrou em uma nova etapa, agora com a meta de aperfeiçoamento do sistema econômico socialista de mercado.

Ao melhorar o sistema econômico básico, as empresas estatais e privadas foram estimuladas para promover o crescimento do país. A reforma deu mais importância à vida do povo. O governo chinês cancelou o imposto agricultural no final do ano de 2006, que existia havia cerca de 2600 anos, reduzindo a pressão sobre os agricultores por mais de 130 bilhões de yuans (cerca de US$ 20,5 bilhões). Uma nova rodada de reformas no sistema médico e de saúde permitiu que os chineses aproveitassem o seguro médico básico desde abril de 2009. Além disso, a reforma se dedica à aceleração da mudança do modo de crescimento econômico e encaminha a China para um futuro sustentável.

Fonte: Portuguese.cri

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Diretoria da ACD GROUP se reúne com seus representantes


Os diretores da ACD Group sentados: ao centro José Meireles, à esquerda José Nasser e à direita Edimar Mendes

Nos dias 1 e 2 de junho aconteceu na sede da ACD Group em Fortaleza, o encontro dos representantes das empresas Taurus Representações, Nativa Logística e Lider Representações com a direção da ACD Group. O principal tema do bate-papo: Mudanças.
Além de um intercâmbio importante, onde todos puderam conhecer a grandeza da empresa e criar contatos entre si, diversas novidades foram apresentadas durante os dois dias de evento. Entre elas a oportunidade de representar novos segmentos de mercado e a adesão da Pro Tork na lista de representadas da Lider.

Palavra dos diretores/ O vendedor pitbull
Com a palavra o diretor José Nasser
O primeiro dia foi aberto às 09h00min com o vídeo institucional de 25 anos do Grupo e depois seguiu com a fala dos diretores José Meireles e Edimar Mendes. Ambos reforçaram a importância da presença de todos ali, pois muitas novidades seriam apresentadas e seria importante debater sobre temas como otimização de vendas, metas, investimento e preparação para o futuro. Depois todos assistiram ao vídeo da palestra do vendedor Luis Paulo Luppa ou o “vendedor pitbull” sendo um dos pontos altos da convenção divertindo e motivando toda a equipe. Após o almoço, o evento seguiu com uma roda de debates onde todos puderam falar sobre os temas propostos, encerrando assim o primeiro dia.

Palestra com o consultor Gladimir Sales

Dinâmica durante a palestra do consultor Gladimir Sales
No segundo dia o primeiro a falar foi o diretor José Nasser, onde reforçou que se preparar para o futuro é fundamental e que o Grupo ACD está um passo a frente por estar presente no principal mercado do mundo: A China.  Depois chegou o momento do palestrante Gladimir Sales fazer uma dinâmica com a equipe de vendas e ministrar por cerca de 1:30hrs  uma palestra sobre os temas que tinham sido discutidos, encerrando assim o evento com chave de ouro .Certamente todos saíram conscientes do tamanho do Grupo, de sua responsabilidade dentro dele e motivados para iniciar um novo ciclo de muito trabalho.