quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A internet e a sobrecarga das informações



Um trio de pesquisadores da Northwhestern University e da Universidade de Michigan, entrevistou sete grupos de 77 pessoas para entender a psiqué do novo consumidor midiático e chegou a conclusão de que a sobrecarga de informação é um problema para os mais antigos, mas não para a geração atual.
Ao contrário do que muitos especialistas afirmam quando dizem que esta geração sempre online é formada por pessoas anti-sociais, mais preocupadas com atualizações e hashtags do que com abraços, o novo estudo aponta que os participantes são entusiasmados e cheios de energia, justamente pelo volume de informações que recebem o tempo todo. De acordo com a pesquisa, é a qualidade da informação, e não a quantidade, que lhes afeta positiva ou negativamente.
“Ao invés de se sentirem pressionados por muitas opções, os participantes revelaram aproveitar a liberdade que isso traz, especialmente quando se trata de informação online”, explica o estudo. “O entusiasmo pelas novas mídias foi praticamente unânime“.
Segundo a pesquisa, a televisão ainda é o meio de mídia mais popular, seguida pelos websites. Mas os jornais televisivos são frustrantes para esta nova geração, infeliz com o sensacionalismo diário. Eles preferem buscar suas próprias notícias em feeds e blogs.
A pesquisa mostra ainda que 20 dos 77 participantes mantinham sentimentos negativos em relação às mídias sociais, enquanto os demais eram positivos ou “extremamente positivos”. Mesmo neste caso, o sentimento negativo se deve à reputação das redes e não ao conteúdo publicado.
Onze dos 77 entrevistados reclamaram de sobrecarga de informação e um deles disse que chega a hiperventilar pelo nervosismo da diversidade de escolhas.
Um dos autores do estudo diz que a sensação de sobrecarga de informação é mais comum nas pessoas com baixo conhecimento do uso da Internet e os inúmeros conteúdos.

(Via jornaldoempreendedor.com - Texto adaptado)

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